Abri os olhos naquela manhã me sentindo exausta. Parecia que eu havia corrido uma maratona inteira durante a noite. Todo meu corpo estava dolorido, parecia que seria impossivel me levantar
Me mexi, tentando ficar o mais confortavel possivel, os lençóis de seda acariciavam meu corpu nu enquanto me virava e via que o outro lado da cama estava vazio.
Olhei pelas janelas do hotel e vi que o sol brilhava fraco no horizonte, não era tão tarde.
Aquela suite era uma das mais aconchegantes do hotel. As janelas em mármore cobriam quase toda a parede ao lado das porta de vidro, que tinham vista para toda a ala leste do hotel, o spa, as piscinas aquecidas e o auditorio. A cama era feita de madeira, simples e rustica como eu sempre gostei, assim como os outros móveis. Quase perdi o ar quando entrei no banheiro na tarde passada. Havia uma banheira imensa, logo abaixo de uma abertura circular no teto, onde crescia um estranho jardim. Os moveis brancos reluziam a fraca luz que entrava das janelas. Era um lugar lindo.
Me sentei, me cobrindo com o lençol e então ouvi o barulho do chuveiro ligado vindo do banheiro.
De repente as lembranças da noite passada, da madrugada, pra falar a verdade, voltaram claramente em minha cabeça e eu suspirei, sorrindo.
Quando ouvi o chuveiro desligar, me deitei novamente e fingi que estava dormindo. Alguns instantes depois, Patrick saiu do banheiro e eu o espiei.
Ele estava so de toalha, de costas, os cabelhos ruivos molhados e bagunçados, so jeito q eu sempre deixava, pude ver marcas de unha em suas costas e tive que conter o riso.
Fechei os olhos quando ele se virou e veio em minha direção. Quando se debruçou pra me dar um beijo na testa, eu o agarrei e o puxei para a cama.
-Ei, calma!
Nos rimos enquanto ele se recuperava do susto. Seus olhos escuros brilhavam à fraca luz que entrava pela janela.
-Bom dia Sra. Fitz -brincou ele, tive que rir.
-Como assim Sra. Fitz? - fiz cara de ofendida - Como tem coragem de me chamar assim?
Ele riu ainda mais, enquanto tentava secar os cabelos com a toalha da cintura. Arranquei dele pra facilitar o processo.
-Que coisa feia - ele balançou a cabeça do jeito que o professor de Fisolofia fazia quando nos beijavamos na aula dele. Quase cai de tanto rir.
-Ate parece que você não gostou -fiz biquinho, so pra provocar.
Então ele se debruçou e me beijou, lenta e calorosamente, fui me deitando, ate ele estar sobre mim, com o lençou entro nós. Seus dedos longos passeavam pela lateral do meu corpo, enquanto com uma das mãos eu segurava seu pescoço, e com a outra puxei seu quadril pra mais perto. Então ele se interrompe.
-Ta cedo, é melhor parar se não, não saimos do quarto hoje.
Fiz cara de triste.
-Isso não é uma opção?
Ele sorriu e se levantou, indo vestir sua roupa, enquanto eu, derrotada, me dirigia ao banheiro pra tomar uma ducha.
