What's happening with me? (o que está acontecendo comigo?)

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esqueci de avisar que esta história ja está completa então eu vou postar capitulos quase todos os dias :D eeeba boa leitura kkkk

~NOTAS INICIAIS IMPORTANTES ~

Escutei um barulho que parecia um relincho, ri internamente pensando no quão doente deveria ser a pessoa que estava fazendo aquele barulho, logo depois eu consegui mexer os braços e as pernas, senti o cheiro gostoso da grama, o que era estranho pois aquela praça era normalmente fedida por causa do lixo que ocupava quase todo o chão, eu coloquei as mãos na cabeça querendo fazê-la parar de dar voltas, minha visão foi voltando então eu me assustei, eu aquela praça estava nova, a grama era verde e bonita, não havia estatua, somente arvores e banquinhos de madeira que eu via nas fotos dos meus bisavôs, eu me distrai tanto com a mudança da praça que nem notei que havia uma CARRUAGEM vindo em minha direção, sim, uma carruagem, com dois cavalos cor de barro a puxando, eu tentei me afastar mas ainda estava fraca e minha cabeça doía, então acabei caindo no chão outra vez.

- Olá, a senhorita está pálida, precisa de ajuda? – Um rapaz, ta, um lindo rapaz com os olhos cor de por-de-sol, que é o mesmo que caramelo, ou mel, me lembrei do que estava acontecendo.

- Você é medico? – Perguntei irônica e tentei me levantar novamente, cairia de novo, mas ele me segurou.

- Não, não sou médico, quer que eu lhe chame um, senhorita? – Ele perguntou preocupado, como se eu caísse nessa.

- Para de me chamar de senhorita, isso é alguma brincadeira? – perguntei, ele pareceu confuso e eu revirei os olhos bufando, foi ai que eu notei que suas roupas eram totalmente horríveis.  Comecei a rir feito uma retardada deixando o coitado com mais cara de bocó.

- Do que está rindo? – Ele perguntou confuso.

- Da sua roupa. – Disse tentando segurar o riso.

- Mas qual seria o motivo? Minhas roupas são apropriadas. – Ele disse, agora parecia ofendido.

- Você ta brincando né? Onde esta tendo festa fantasia? – Perguntei e ele pareceu pensar, eu realmente considerei que ele pudesse ser ingênuo de verdade, só que não.

- Me perdoe senhorita, mas creio que não tenha nenhuma festa a fantasia hoje. – Ele me disse na maior cara de pau.

- Olha, eu cansei dessa palhaçada valeu, eu tenho que trabalhar hoje, e preciso fazer uma prova pra entrar na faculdade ano que vem. – Ele riu, depois colocou a mão na minha testa.

- Está se sentindo bem senhorita... – Ele esperou que eu lhe dissesse meu nome.

- Pum-de-lá. – Eu disse.

- Senhorita Pum-de-lá. – Eu não me aguentei e morri de rir, só parei quando minha cabeça voltou a latejar.

- Me perdoe, falei algo errado? – Ele perguntou coçando a nunca.

- Serio isso? – Ele me olhou como se eu fosse uma alienígena. – Meu nome é Demétria Devonne Lovato, mas pode me chamar de Demi. – Ele sorriu, mesmo sem entender.

- Então porque mentiu antes? – Ele perguntou, eu estava começando a acreditar que ele estava falando sério.

- É que estava óbvio que aquele não era meu nome, eu estava te zoando. – Disse a ele sorrindo, ele arqueou as sobrancelhas.

- Zoando? O que é isso? - Eu me assustei.

- Meu deus! Em que mundo você vive? – Perguntei.

- Ora, Nova York, 1814, século 19. – Ele disse.

- Está tentando ser sarcástico?

- Não.

- Então você está louco.

- Eu não estou louco!

- Sim está! – Eu percebi que estávamos gritando.

- Eu teria continuado na carruagem, mas com esse estardalhaço, tive que ver quem era a doce madame que desacatava um dos mais Nobres dessa região. – Disse um garoto, não tão bonito quanto o rapaz que dos olhos de mel, mas era lindo.

- e ai. – Eu acenei para ele. – Você pode me explicar porque seu amigo aqui esta parecendo um... – Vi que ele estava vestido da mesma maneira, e pelo visto ele estranhou a maneira que eu estava vestida. – Deixa para lá, me empresta seu celular? – Pedi, ele me olhou como se eu tivesse falado um palavrão.

- Celular?

- Me perdoe, mas acho que é a senhorita que está com problemas psicológicos. Não é Ryan?  - Ele perguntou para o garoto loiro que havia chegado a pouco, mas ele estava de olho nas minhas pernas, afinal, eu estava de saia. – Ryan?

- Diga Justin! – Ele se referiu aos olhos de mel, finalmente descobri seu nome.

- O que estava a olhar? – Ele perguntou mas assim que seguiu o olhar de Ryan, entendeu. – Perdoe-me perguntar, mas a senhora é uma mulher da vida?

- O QUÊ? EU NÃO ACREDITO NISSO, TA ME CHAMANDO DE PUTA?! – Gritei.

- Não... quer dizer... bom... me perdoe... eu...

- ME PERDOE É O CACETE! – Arranjei forças e saí de perto dos dois rapazes que se olharam confusos.

Mas que merda, eu não sabia onde eu estava, alguém deveria estar tentando pregar uma peça em mim, devia ser a louca da Cher, eu andei muito até começar a chover, mas que droga, tirei  meus  allstar dos pés e guardei-os na minha bolsa, peguei meu Iphone e adivinha, sem sinal, sem wi-fi. Guardei de volta e vi a distancia um lugar que me parecia um bar antigo, eu entrei e vi um monte de homens vestidos como Justin e Ryan, eles me encararam, revirei os olhos e fui até o barman.

- Você pode me dizer a data de hoje? – Pedi sorrindo e ele retribuiu o sorriso.

- Dia sete de março... – Eu já sabia disso. – de 1814. – Eu o olhei surpresa, o que estava acontecendo com todo mundo? Ou melhor, o que estava acontecendo comigo?

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Espero que tenham gostado genteeee, até o proximo :D 

bjuu do cori <3

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