I hate dresses, kisses...and Jaxon! (Eu odeio vestidos, beijos... e o Jaxon!).

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- Mas que inferno de empregadas incompetentes que não sabem para onde andam. – O garoto disse sem olhar para mim, ele já estava indo embora quando eu o puxei pelo colarinho e o prensei na parede.

- Eu não sou empregada. – Disse séria, o fazendo me olhar. – E tenha mais educação pois sem suas empregadas você não daria conta de tudo entendeu, agradeça a deus por ter alguém que está te ajudando com alguma coisa, pivete.

- E a senhorita sabe quem eu sou? – Ele disse me empurrando e ajeitando a gola da camisa.

- Quem você é não vai me impedir de dar um soco nessa cara de pau.

- Pois deveria, eu sou Jaxon Drew Bieber e se meu irmão me ver com um arranhão ele manda te matarem. – Ele disse e eu ri.

- É? Eu vou tentar a sorte. – Eu fui para cima dele mas alguém me segurou pela cintura. – Me deixa socar a cara desse pivete droga.

- Bem que eu queria, mas eu não posso, ele é meu irmão. – Me virei e encontrei ninguém menos que Justin. Revirei os olhos.

- Ah, tinha que ser mesmo. – Me controlei. – Fala pro senhor ‘Babaca-Drew-Bieber’ para não vir cantar de galo para cima de mim não que eu quebro ele na porrada. – Disse séria e Jaxon riu. – Ta rindo de quê, caralho?!

- É que a senhorita não diz nada com nada. – Ele disse rindo. – Justin, em que bordel a encontrou? – Eu não me contive, dei um soco na cara dele com o máximo de força que eu consegui.

- Bordel foi de onde você veio pivete! – Gritei, caminhei até a saída enquanto Justin segurava Jaxon, como se ele conseguisse me bater, não aturo que me chamem de prostituta, não mesmo.

Deveria ser madrugada agora, pois o sol estava começando a pontar no horizonte, tudo que eu mais queria era estar em minha casa, lendo meu livro, mexendo no meu facebook, e não no meio de pessoas que não fazem ideia do que é tecnologia de verdade, me sentei perto de uma arvore, a primeira que encontrei, e fiquei vendo o sol nascer.

- Me perdoe pelo meu irmão, ele não sabe o que diz. – Justin disse se sentando ao meu lado.

- Como sabia que eu estava aqui?

- Eu sempre venho aqui para pensar. – Ele respondeu.

- Sério? – Perguntei.

- Não, eu fiquei  lhe procurando a noite toda. – Revirei os olhos.

- Babaca! – Ele riu.

- Ah, então você sabe o que babaca significa. – Disse fazendo uma careta, ele assentiu.

- Jazmyn me contou o que era depois de ter me chamado disso também.

- Vai ver porque é verdade. – Disse e voltei a prestar atenção no sol.

- Me perdoe, é que ela é minha irmã mais nova e eu não queria que ela atraísse homens de má índole para perto dela. – Ele disse. – Eu apenas me preocupo.

- Mas essas roupas são normais, não são roupas de puta.  – Disse tentando me manter paciente.

- Talvez na sua terra, seja normal, mas aqui essas roupas são extravagantes, e chamam mais atenção, de olhares indesejados. – Merda, ele tinha razão, por um momento me esqueci que os costumes do século 19 são outros.

- Tem razão. – Disse o mais baixo que pude.

- O que a senhorita disse? – Ele perguntou.

- Nada.

- A senhorita por um acaso disse que eu tenho razão?  - Ele disse e sorriu, e cara, que sorriso mais filha da puta de gostoso.

- É claro que não. – Disse, ele começou a se levantar e se aproximar de mim sorrindo.

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