—Onde você estava? - Nina perguntava ao ver Paulo entrar pela porta. Ele largou sua chaves, junto da sua carteira na mesa de centro da sala e caminhou até a cozinha. Nina o seguiu diretamente — você não vai me dizer? - ele não a olhou, e a mulher suspirou derrotada. Não sabia como haviam chegado até toda aquela confusão. Em que momento se tornaram tão distantes.
Virou as costas para o mesmo e subiu os degraus da escada que a levavam para o quarto. Colocou seu pijama, fez toda higiene pessoal e deitou-se. Aquilo estava ficando demais para ela. Algumas lágrimas caíram, mas Nina não se deu por vencida, ela não iria chorar. Ouviu a porta do quarto se abrir, mas não fez menção em olhar oque ele fazia. Após alguns minutos sentiu o corpo ao seu lado, ele não conversou com ela. Nem mesmo deu seus habituais beijos de boa noite. E ela não aguentava mais.
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— Então Paulo, porque você me trouxe aqui? - Nina o encarou.
— É um lugar importante para nós - ele a fitou e sorriu fraco.
— É, era.
Caminhou até a mulher que o olhava confusa e visivelmente nervosa.
— Nina, eu não posso e nem quero desistir de nós - ele jogou as palavras nela - eu não consigo agir como você, não era mentira quando eu dizia que meu maior medo é perder quem eu amo - suspirou derrotado, segurou nas mãos da mulher - eu preciso de nós, e também acho que a gente ainda tem muito pela frente.
— Mas nós tentamos Paulo - fitou seus próprios pés.
— Não sei se tentamos de verdade - ele colocou sua mão no rosto da mulher como quem deixava um carinho ali.
— Eu tenho um medo absurdo de voltarmos a toda aquela confusão que nos levou ao fim - ela se afastou dele, caminhou até a beirada da cerca de madeira que se encontrava ali.
Estava em um lago, não tão próximo da cidade, por lá viam as luzes da cidade. Era e costumava ser o lugar deles. Ambos viveram muito por ali, era o refúgio da vida agitada do jogador.
— Nina - ele caminhou até ao lado dela - eu não posso te prometer que vai ser fácil, que não vai existir conflito, briga ou alguma confusão pelo caminho - ele dizia com a maior sinceridade e transparência que poderia, a mesma ouvia com atenção, já estava com os olhos marejados - mas eu prometo que vou tentar que tudo de certo - pegou na mão da menina e acariciou a mesma passando segurança - e não só quero, como preciso, que você queira isso também.
—Tudo bem - ela disse em um sussurro - eu estou com você nessa - ela o fitou, o mesmo riu, riu de nervoso.
— O que você disse?
— Que eu prometo tentar junto com você - o beijo não ficou para depois, o abraço também não e o amor estava ali, e eles iam fazer dar certo, porque amor é isso.
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Oi PESSOAAAL, eu sei demorei mais que a VIDA pra atualização dessa minha honrosa história, porém faculdade, estágio, aí já viu né?
compensei trazendo esse MARAVILHOSO COUPLE de volta a tona, e tenho só amor no coração.
