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E eles ainda estavam na festa, não mais juntos, nem mesmo conversando. Paulo seguia com os demais amigos cantando, rindo e se divertindo do jeito que ele sabia fazer. Nina conversava com Louise e mais algumas amigas que teve o prazer de reencontrar.

As vezes os olhares se encontravam, mas logo eram desviado por um ou por outro. 

Você está bem? — proferiu Mel, ao olhar a amiga quieta — qualquer coisa sentamos para conversar lá dentro.

Eu estou bem — Nina respondeu sorrindo — não é como se eu não pudesse conviver em um mesmo local que ele – ela olhou ao redor, todos se divertiam, Douglas havia montado uma espécie de mini palco para poder dar seu show. Brasileiros definitivamente eram animados. E ela achava isso um máximo. 

Nina estava imersa aos seus pensamentos, como na maioria das vezes. Em momento algum sentiu Emre - meia da Juventus – sentar-se ao seu lado. As amigas o encararam. Fingiram não prestar a atenção no que viria pela frente. 

Eu jurava que não ia dar as caras — o alemão brincou com a garota — mas você é mais forte do que eu imaginava – ele sorriu para ela. 

— Para você ver — a garota piscou para ele, sorrindo logo em seguida. Eles não eram grandes amigos, mais conhecidos, do que amigos — nos conhecemos pouco vai, eu não iria fugir só porque meu ex frequenta os mesmos lugares que eu - ela soou gentil. 

Paulo que mexia em seu celular, ainda mantinha-se jogado na cadeira ao lado da mesa de doces, típico dele. Observou a cena de longe. Ele sempre soube o interesse de Emre em Nina, mas nunca foi idiota suficiente para ficar acusando algo do tipo. Eles tinham um relacionamento de colegas de trabalho e não passava disso. O coração apertou mostrando ao atacante que era difícil ver ela com outro, mesmo que fosse apenas conversando. Pediu em pensamento que nem tão cedo ela fizesse isso, porque não sabe se aguentaria. Desviou o olhar por um momento, e fingiu que o pote de jujubas em mãos era mais interessante. 

Vai ficar feito mosca morta aí? – Douglas disse ao sentar-se ao lado do amigo – ou vai puxar mais assunto com ela?

Mosca morta? – Dybala o olhou confuso com a expressão – mas oque é isso?

— Expressões brasileiras meu caro, você tem muito o que aprender – deu dois tapinhas no ombro do amigo e sorriu – só que isso não responde meu questionamento, vai ou não ir lá?

— Se fosse EU que estivesse vendo a Mel de papinho com um cara que sempre tive certeza que tinha interesse nela – Bentancur começou dizendo ao aproximar-se dos amigos — já estava lá, nem que fosse para puxar um assunto nada ver. 

Todos teus assuntos são nada ver, para você não é esforço nenhum – Douglas Costas explicou ao amigo, oque fez os demais rirem. Enquanto os três ali sentados fitavam a cena logo a frente –Enfim, o fato da Mel ser a número em prova de resistência por te aguentar Rodrigo, não é pauta no momento. 

— É oficial Costas, você tem amor reprimido por mim – balançou a cabeça rindo, enquanto encarava um Paulo imerso ao seus pensamentos — mas o camisa dez nos diga, porque vocês ficam sofrendo aí sabendo que um quer o outro? a tensão sexual é explicita. 

 A gente junto é uma bomba explosiva, gênio forte, nos perdemos, não conseguimos aprender a lidarmos e nos desgastamos. Eu não quero isso pra ela. — o jogador foi sincero, não era aquilo ou aquele tipo de relacionamento que queria para ambos. 

— Quando é para nós encontra uma maneira de voltar, talvez agora não seja a hora de vocês cara — todos concordaram, e fitaram a garota conversando agora com suas amigas, enquanto riam. 


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GENTE, eu JURO, JURADINHO, que vou incluir mais dos amigos de ambos na história, confesso a dificuldade em não focar SOMENTE nos principais, mas tudo é questão de prática não é? 


Espero que estejam gostando, um BEIJO.

Motivi per amarti | Paulo Dybala *REESCREVENDO*Onde histórias criam vida. Descubra agora