Meus olhos estavam atraídos pela enorme quantidade de luzes brilhosas. Todas cores possíveis eram visíveis. As mais chamativas eram o branco, vermelho, verde e azul.
Talvez eu tenha parado no tempo admirando toda aquela beleza externa ali.
— Você vem? — Ele estendeu a mão em minha direção, estava um pouco à frente esperando para atravessar a catraca.
Assenti e segurei sua mão caminhando ao seu lado.
— Acho que não existe outro lugar que gostaria de estar agora. — Afirmei animada.
— Fico feliz que tenha gostado. — Sorriu, apertando firme a minha mão.
Meu estômago estava revirado. Esse seria o grande momento de sentir as borboletas. Eu estava com vontade de beija-lo, muita vontade.
O primeiro lugar que ele me levou fora em uma barraca para acertar o alvo. Eram pequenos palhaços espalhados por uma grande prateleira.
— Você tem três chances. — Afirmou, mostrando como deveria atirar.
Errei as três. Eu era péssima com mira. Estava nitidamente emburrada. Eu queria um panda. Um enorme panda.
— Ei, não fique assim. — Pediu, passando o polegar pela minha bochecha.
Por alguns segundos considerei que fosse acontecer um beijo ali.
— Minha vez agora. — Avisou, pegando a arma da minha mão.
Eu nunca havia pegado uma arma em mãos. Nem mesmo uma de mentira.
E ele era bom. Claramente bom. Bom em qualquer coisa que fazia. Acertou rapidamente os três palhaços seguidamente. Erguendo a arma como comemoração.
Sorri empolgada com a sua felicidade.
— Escolha um urso, por favor. — A moça que estava atrás do balcão pediu.
— Qual você quer? — Perguntou.
Apontei sem jeito para o panda, e logo a moça veio até nós com a pelúcia. Austin o abraçou por alguns segundos e logo em seguida me entregou.
— Para ficar com o meu cheiro. — Explicou o ato anterior.
Deus, ele precisaria derramar um frasco inteiro do seu perfume para que eu cheirasse pelo resto da minha vida.
Antes de seguirmos a jornada para outro brinquedo, que no caso era uma montanha russa mediana que estava com uma fila enorme. Resolvemos parar na barraca do cachorro quente e irmos comendo.
Eu amava cachorro quente. Nós ríamos da gritaria que era cada vez que o carrinho da montanha russa era ligado e se movia com rapidez dando voltas insanas. Eu amava aquela adrenalina. E agora amava compartilhar tudo aquilo com ele.
— Está sujo aqui. — Ele falou aproximando-se com a boca, e passando generosamente sua língua no canto da minha boca.
Meu coração acelerou. Perdi o fôlego diante de sua atitude. Eu esperava um beijo que não veio. Em vez disso encarei seus olhos com dúvida.
Sorri sem graça ao vê-lo notar meu nervosismo e precisei mudar a direção do olhar para não me sentir ainda mais constrangida.
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As vantagens de não se APAIXONAR
RomansaExiste um ditado que diz: "A felicidade está onde o coração encontra repouso.". Nunca acreditei neste ditado para ser sincera. Quer dizer, não exatamente da forma como todo mundo acredita que seja este "repouso". Meu coração encontra repouso de dive...