ELE - Livro 1 (COMPLETO)

5 - striptease

Pov. Matthew

Hoje é o dia em que irei jantar com o chef, estou muito nervoso e não quero me aborrecer com nada. Já verdade, eu não queria pois já me aborreci muito com a aluna nova, aquela menininha insiste em me irritar e não gosto nadinha disso. Após concluir a aula vou para minha casa, me arrumo e já saio. Já era cerca de 21 hrs, estava na metade do caminho quando o celular toca, o número era privado não é costume meu atender números privados, mas atendo

— alô?

— oi, aqui quem fala é a assistente do Sr. Bittencourt

— ah, sim. O que deseja?

— meu chefe pediu para eu te avisar que surgiu um imprevisto na empresa e não vai poder jantar com você no horário marcado, mas você pode esperar a minha ligação em um bar, avisarei quando ele estiver saindo da reunião

— sério? Já estava quase na casa dele.. mas tudo bem, eu me viro, obrigado.

— por nada.. tchau

— tchau — desligo a porcaria da ligação e mudo o caminho e vou para uma boate e espero lá mesmo.

Bebo um wiskey e enquanto espero a ligação reparo pessoas se pegando, se acabando na cachaça e dançando. Jovens, essa minha fase de curtição já passou. Queria tanto voltar atrás e curtir um pouco ao invés de ficar dia e noite preso no meu quarto estudando para entrar na faculdade...

De longe um casal me chama a atenção, a menina tentando andar e cambaleando enquanto o menino ia atrás segurando seu cabelo e rindo, acho que ela iria vomitar, dou risada ao ver aquilo. Os observo até eles sumirem de vista, minutos depois eles voltam cambaleando e eu logo volto a sorrir. Passou-se mais de duas horas e eu ainda estava ali, até o casal doido saiu acompanhado por duas meninas sabe se lá para onde e nada da minha ligação. Pago a conta e vou embora, ao entrar em meu quarto meu celular toca, era o mesmo número daquela hora, atendo;

— alô?

— olá, sou eu, a secretária do Sr. Bittencourt

— não me diga.. — falo em tom irônico

— me desculpe a demora, o senhor Bittencourt mandou avisar que vai a mais uma reunião e logo depois ele te encontra

— tá de graça, né? Já é meia noite fia, se liga! — perco a paciência com ela, mesmo a coitada não tendo culpa de nada

— o senhor Bittencourt disse que a empregada vai te receber, o nome dela é Márcia um amor de pessoa, ela irá te receber muito bem. Poderá aguardá-lo lá.

— ok — respiro fundo

— tchau, tchau..

— tchau. — desligo e novamente pego a chave do carro, já que esperei até agora. Por que não esperar um pouco mais, né?

Vou até a casa dele onde encontro uma aluna minha, a chata de mais cedo. De início achei que ela fosse a empregada, mas acabei sabendo q ela era a filha do Bittencourt, ela pegou uma bebida e brincamos por um tempo de "quem sou eu?" e depois de quase esvaziarmos o Ciroc ela decide brincar de verdade ou desafio, já estava bêbado demais para discordar então embarquei na aventura e giro a garrafa, parou para mim

— verdade ou desafio? — ela pergunta

— desafio

— te desafio a fazer um striptease para mim

— você ficou maluca? Isso não é desafio que se peça

— vai ter que cumprir, é desafio

— querida, você está bêbada! Não tem noção de nada que está falando

— eu não estou bêbada, você sim está

— lógico que não, você nem sabe oque é está bêbado, você nasceu ontem não saiu nem das fraldas menina

— não precisa partir para briga — ela abre garrafa de tequila e da um gole — se não quiser fazer, não faça!

— tá bom, estou indo embora — me levanto

— amanhã todos vão saber que o famoso professor de palavra não cumpriu um mero desafio de brincadeira.. — ela luta para falar

— tá me ameaçando — dou risada — deu pra fofocar foi?

— foi sim! E ai? — seu jeito marrento me faz rir

— não vai ter nada pra fofocar, irei cumprir o desafio — decidido volto a me sentar

— isso é ótimo! — nego rindo e ela também sorri — mas não pode ser aqui, me siga — ela pega a gafarra de tequila e se levanta eu opto por pegar uma de vinho e também me levanto e a sigo até seu quarto

— sabe que se seu pai chegar e me vê aqui vai dar merda né?

— sei.. por isso que vou trancar a porta — Ela sorri, tranca a porta e se joga na cama me olhando

— Júlia, para de me olhar assim. — ela sorri e continua me olhando, seu olhar me provocando. Ela então morde o lábio inferior e eu desvio o olhar dela que está muito sexy com esse vestido, não pude deixar de notar desde quando cheguei. se controla Matthew, ela é sua aluna.. meu subconsciente grita

— sabia que você é muito bonito? — torno a olhá-la

— sei, eu sei sim

— mas também é muito exibido oque te faz ficar feio.

— caguei — ela revira os olhos, sorri e põe uma música bem bosta e eu começo a rir antes mesmo de começar — isso é sério?

— humrum... pode começar! — Ainda rindo tiro minha camiseta — mais de vagar e mais sensual, por favor!!

— não quer mais nada né bonita?

— por enquanto é só. — para ficar mais "sensual" pego a camisa que acabara de tirar e a rodo, ela bate palma e bebe mais da tequila, ela me oferece, bebo um gole e devolvo a garrafa a ela — está ótimo, pode continuar — ela ria

— não vou tirar minha roupa toda para minha aluna

— esqueça que sou uma aluna, e não precisa tirar tudo. — tento tentar esquecer e com os pés tiro o tênis e desabotôo o botão da calça. Ela arregala o olho e presta bastante atenção em cada passo meu a partir daquele momento. Abaixo a calça lentamente, tirando-a jogando para ela. Finalizo com um sorriso e a jogo um beijinho.

— pronto acabou o joguinho — me viro para a cômoda, ficando de costas para ela e pego o meu vinho e novamente me viro para ela

— nossa, mas que rabão você tem.. — ela diz e eu dou risada daquilo, são poucas as mulheres que reparam na bunda

— obrigado, já pode devolver a minha calça

— mas já? Pra quê isso? Fica mais um pouco.. — não sou nem louco de se quer pensar em ficar. Caminho até ela e pego a minha calça, o problema é que ela não a solta, tento a puxar, mas ela também puxa. Fui puxar mais forte só que não deu muito certo, pois em uma puxada que ela deu acabei tropeçando nos meus sapatos e caindo em cima dela. Na hora fico imóvel, não consigo ter nenhuma reação, estávamos apenas nós olhando até que..