Capítulo 24: De que valem as palavras?

142 9 3
                                    

_ Aaron... — me aproximei novamente de si, percebendo a clara indignação sobre sua amizade e nosso relacionamento.

_ Não fala nada! — Aaron ergueu sua mão em sinal para eu parar o que estava fazendo, virando-se de costas para mim. — _ Não estamos aqui para discutir nosso relacionamento. Me desculpa por te trazer para um local como esse, mas aqui somos apenas tenente e subordinada.

_ Subordinada? — indaguei com indignação. — _ Independente do que estamos fazendo aqui, foi você que trouxe a tona nosso relacionamento!

_ Só foi um comentário. — Aaron deu de ombros, ainda me evitando.

_ De qualquer forma, você disse o que queria dizer sobre mim! — exclamei ao agarrar seu antebraço e vira-lo em minha direção, obrigando-o a me encarar. — _ Agora é a minha vez.

_ Vez de que? — Aaron se aproximou de mim, com seu olhar de tenente. — _ Acredito que você já tenha apresentado todas as opiniões sobre mim. Principalmente no hospital, quando você disse que não consegue me ver a não ser como o ex da sua melhor amiga!

_ Eu não pude apresentar todas as minhas opiniões, já que você ouviu apenas o que você queria ouvir, e fugiu. — me aproximei de Aaron, assim como ele havia feito, olhando-o com o mesmo olhar de superioridade que ele me olhava, quase o desafiando ao ficar com o corpo quase colado no seu.

_ Quem você está acusando de fugitivo? — Aaron agarrou meu braço, me fazendo colidir contra seu peitoral. — _ Pelo que me lembro, a fugitiva aqui, sempre foi você.

Sentindo sua respiração tão próxima da minha, percebi o quanto eu estava desejando aquela reaproximação. Aaron tinha razão, era sempre eu a que fugia, a que evitava resolver as coisas entre nós dois. Eu não o julgava, nem o condenava. Porém, naquele dia no hospital, ele não ficou para ouvir o resto que eu tinha para dizer, e mesmo que eu o fizesse agora, ele não me escutaria. Então, de que valeriam as minhas palavras?

Sem pensar duas vezes, agarrei o pescoço de Aaron e o puxei para os meus lábios. Aaron se espantou com o ato.

_ O que você está fazendo? - Aaron se afastou, apenas o suficiente para me encarar.

_ Estou cansada de fugir. - minhas mãos estavam entrelaçadas em sua nuca, tentando trazê-lo de volta para meus lábios, ignorando a dor do meu ombro, com o ato. - _ Eu não me importo se você me trata bem em casa, enquanto me trata mal no trabalho... Eu não me importo se você é ex da Jane ou não... Eu só quero você!

Assim que terminei minha frase, Aaron piscou seus olhos de forma incrédulo. Estava estampado em seu rosto que ele não estava esperando por essa minha declaração.

Mas logo agarrou minha cintura, como ele havia feito em seu escritório, me puxando para si, e beijando minha boca com ferocidade. Suas mãos nem se deram o trabalho de encontrar o laço que eu havia feito no roupão, apenas o escancarou pelos meus ombros, parando apenas para encarar o curativo que havia em meu ombro, e logo se livrando da única peça de roupa que havia em mim, além da calcinha.

_ Você não tem noção do quanto ansiei por esse momento! - Aaron sussurrou em meio aos seus beijos em meu pescoço.

_ Tenho sim... - suspirei assim que Aaron me pegou em seu colo, me carregando até a cama.

Sua respiração estava rápida, porém, suas mãos trilhavam um caminho meticuloso, deslizando por cada parte de meu corpo, como se estivesse checando se tudo estava em seu devido lugar.

_ Me avisa se eu te machucar. - Aaron me olhou com preocupação em seus olhos, enquanto seus dedos se aproximavam de meu seio.

_ Aaron, essa não é a minha primeira vez. - sorri, ansiosa por seu toque.

_ Eu estava me referindo ao seu ombro. - Aaron sorriu, quase gargalhando, porém, sua feição se tornou séria, assim que seus olhos encontraram os meus.

Aaron agarrou meu seio com ferocidade, apenas o suficiente para arrancar um gemido meu. Seus lábios trilharam um caminho, desde o meu pescoço, até o seio que estava sob sua mão. Sua língua brincou com o bico do meu peito, girando em círculos, fazendo-me encurvar para trás em prazer. Sua mão livre começou a deslizar sob o meu abdome, enquanto sua boca sugava meu seio.

Assim que Aaron alcançou seu objetivo, ouvi ele rosnar em indignação.

_ Por que você ainda está com isso? - Aaron se posicionou sobre mim, com seus joelhos dobrados nas laterais do meu corpo, com suas mãos agarradas á minha calcinha.

_ Não sou eu quem está toda vestida. - suspirei assim que Aaron esticou minha calcinha, pressionando meu clítoris, logo a rasgando no meio.

_ Fácil de resolver. - Aaron deu de ombros, sorrindo ao ver minha cara de espanto após seu ato.

Não demorou muito para Aaron finalmente arrancar toda a sua roupa, enquanto eu tentava provoca-lo, beijando seu tórax, trilhando um caminho até sua virilha.

Assim que ele se desfez de sua cueca, voltando para cama, Aaron agarrou minha cintura, me puxando para seu colo.

Seu movimento me fez ter o primeiro contato físico com seu corpo nu. Aquilo me excitou tanto, que mal conseguia pensar direito no que eu faria a seguir, apenas agi instintivamente, me movimentando de baixo para cima, roçando meu clítoris em sua ereção. Ouvi Aaron gemer, agarrando minha cintura com mais força, tentando conduzir meus movimentos.

_ Ansioso? - indaguei, ao brincar com sua "cabeça de baixo", deslizando-o pela umidade no meio de minhas pernas.

_ Ainda pergunta? - Aaron agarrou minha cintura, com força, me fazendo sentar com tudo em sua ereção. Gemi de dor e prazer ao mesmo tempo.

Seus braços me agarraram com força, me ajudando com os movimentos contínuos. Porém, Aaron logo me deitou sobre a cama, com dificuldades para se equilibrar no colchão d'água, mas não o impedindo de me alcançar novamente, continuando com seus movimentos cada vez mais ferozes.

_ Você está bem? - Aaron indagou cauteloso, ao perceber que meus gemidos começaram a sair com mais frequência, não sabendo identificar se eram de dor ou prazer.

_ Só continuaaaaaAAAHH...! - eu mal conseguia responde-lo, eu sentia meu corpo estremecer a cada instigada que Aaron dava dentro de mim.

Antes de chegarmos ao clímax, empurrei Aaron de cima de mim, logo me posicionando sobre seu corpo. Meu corpo gritava por mais do seu, mas eu não queria que aquilo acabasse logo. Comecei a beijar novamente seu tórax, enquanto minhas unhas deslizavam levemente sobre seu peitoral, ouvindo seus gemidos, enquanto eu me abaixava, apenas o suficiente para agarrar sua ereção.

_ Serena... - Aaron suspirou, assim que engoli sua ereção, fazendo movimentos circulares com a língua em sua cabeça. - _... Eu não vou aguentar.

Assim que ouvi sua voz, em meio aos seus gemidos, me levantei apenas o suficiente para posicionar sua ereção no meio de minhas pernas, e sentar vagarosamente, vendo seu rosto se retorcer em ansiedade e prazer.

Meus movimentos se tornaram mais ferozes, sentindo o clímax chegando. Aaron agarrava minha cintura, enquanto minhas unhas cravavam em seu peito, ambos ansiando pelo orgasmo que estava por vir.

Nossa respiração se tornou ofegante, assim que finalmente chegamos ao clímax, juntos.

_ Que merda... - Aaron suspirou cansado, pousando sua mão sobre sua testa. - _ ... Você me enlouquece até mesmo na cama!

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 15, 2019 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

RedençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora