Sexy Criminal [JJK + PJM]

♠️ | Capítulo Quatro.

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Boa Leitura.

Cansaço.

Era isso que eu sentia agora. Cansaço. E um pouco de dor de cabeça pelo dia agitado que eu tive. Porque, em pleno meu dia de folga, eu precisei sair de casa e ficar fora de seu conforto desde às oito da manhã até quatro da tarde.

Agora, eu estou sobre o sofá da minha sala, vestindo nada mais que uma calça jeans, enquanto leio diversos documentos. E como se não pudesse piorar, meu celular toca.

Que maravilha.

Pego o celular que está ao meu lado e deslizo o dedo pela tela para atender o telefone. E eu realmente espero que seja algo do meu interesse.

— Pois não? — questiono, ainda folheando alguns documentos.

— Jeon?

— Sim, sou eu. Quem é?

— Sou eu Jeon. Cha Eunwoo. Não reconhece mais minha voz?

— Oh, Eunwoo. Perdão por não ter te reconhecido, tive um dia muito agitado e estou com um pouco de dor de cabeça.

— Não tem motivo para pedir perdão, Jeon, eu entendo.

— Hm... okay. Mas enfim, algum motivo especial para ter me ligado?

— Oh, sim! Já ia me esquecendo. Então, Choi pediu para que eu te ligasse o mais rápido que eu pudesse porque, digamos que é uma emergência.

— Se for para eu ir ai arrumar a cafeteira dele que quebrou de novo, a resposta é não. Eu não vou. — digo, jogando os documentos sobre a mesinha de centro e bagunçando meus fios.

— Não, não é para isso. Fique tranquilo. O motivo é que precisamos que você fique de vigia de um criminoso que, você acreditando ou não, está praticamente em nossas mãos novamente.

— Quem?

— É o PJ.

— O quê? — pergunto, surpreso e com os olhos arregalados. — Me explique essa história de novo e me garanta que não é uma brincadeira.

— Yugyeom e Jackson estavam fazendo uma ronda durante a manhã, e acabaram por encontrar alguém suspeito saindo de um mercado. Ele estava encapuzado, e de máscara e óculos de sol. Eles começaram a seguir ele e então, sem medir as consequências, pegaram um pedaço de madeira que estava na rua e bateram na cabeça dele.

— Porra! E eles ao menos pensaram que poderia ser uma pessoa inocente?

— Provavelmente não, o próprio PJ disse isso e Choi já repreendeu Yugyeom e Jackson por isso.

— Então não é uma brincadeira?

— Não.

— Cacete... — é o que digo, baixo, ainda meio surpreso. — Já definiram a pena dele?

— Então, Choi calculou que o juiz daria no mínimo trinta ou quarenta anos de prisão; mas parece que ele e PJ fizeram uma espécie de acordo e que Choi vai tentar fazer a cabeça do juiz para diminuir para vinte anos. Ele vai ficar em um conjunto de celas temporárias por um tempo até que alguma cela seja liberada em um presídio de segurança máxima, e é por isso que precisamos de alguém que o vigie durante esse período.

— Certo...

— Você aceita, Jeon?

Após suas falas, eu retiro o celular de meu ouvido e o apoio sobre o sofá, para em seguida passar minhas mãos por meus cabelos e rosto, ainda meio desacreditado das coisas que ouvi a pouco. Por fim, pego novamente meu celular e o posiciono em minha orelha, dando a resposta para Eunwoo:

— Quando e que horas eu começo?

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Arrumei a farda policial sobre meu tronco e passei um pouco de água em meus cabelos para mantê-los úmidos; peguei meu celular junto de meu fone de ouvido para me entreter enquanto fico na delegacia.

Antes de sair, me lembrei de encostar as janelas e trancar a porta de entrada, para então, entrar em meu carro e começar a dirigir pelas ruas que, a essa hora da manhã, já estavam movimentadas.

Minutos depois eu já estacionava rente a entrada da delegacia que eu já conhecia muito bem, me fazendo pegar minhas coisas e trancar o carro ao descer. Assim que coloquei meus pés no prédio, não tardei em pedir informação de onde o delegado estava, recebendo a resposta de que ele estava em sua sala; então agradeci a moça da recepção e caminhei até a sala a qual eu já sabia muito bem o caminho.

Em frente a sala, bati três vezes na porta, abrindo-a após receber uma resposta do delegado; este que se encontrava jogado em sua cadeira de couro giratória com um copo de isopor em mãos, onde provavelmente estava seu café.

Ainda encostado no batente da porta, vejo-o mover seu olhar até que ele esteja em mim, o que fez um sorriso satisfeito nascer em seus lábios.

— Jeon! Quanto tempo desde o ano passado, não?

— Bom dia para você também, delegado Choi. Não vim aqui para conversar, vim aqui para trabalhar. Então me adiante logo em que local PJ está.

— Pois bem então. Como você deve saber, ele está em um conjunto de celas temporárias até que eu consiga o colocar em uma prisão de segurança máxima. Estou certo? — afirmo com a cabeça. — Muito bem então. — ficando de pé, ele deixou seu copo de café sobre a mesa antes de andar até mim. — Me siga, Jeon.

E eu o segui, deduzindo que o caminho até onde PJ estava não era muito grande, pois após descermos de um dos elevadores em frente a um pequeno lance de escada e descermos por ela, demos de cara com uma enorme porta trancada com dois guardas ao lado.

O delegado pegou um molho de chaves de deus bolsos e destrancou a porta em seguida, dando acesso para uma sala inteiramente feita de concreto com três celas de tamanho mediano em cada lado, nos fazendo caminhar até a última cela do lado direito.

Quando em frente à ela, vi um homem de cabelos loiros e curtos vestidos com roupas normais e de costas, deitado na cama que a cela proporcionava.

— Bom dia, Park. Dormiu bem? — indagou o delegado, vendo então PJ se virar de frente para nós.

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Peço perdão se tiver algum erro de ortografia, tá? Corrigi na pressa pois nesse momento é de manhã do dia 7 de Setembro e vou passar o dia fora, então já vou adiantar o capítulo de hoje.

Espero que tenham gostado, e se sim, espero que não tenham esquecido de apertar a estrelinha e do comentário.

Beijos e até a próxima, amores!❤️