Meu querido soldado. (5)

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Quando acordei no dia seguinte já me sentia mais forte, Naty ainda estava babando pelo travesseiro. Procurei por meu celular para falar com meus país.

Mensagem:

"Oi mãe bom dia. Como o Tony está? Já posso ir vê-lo? "

" Oi filha, bom dia. Ele está se recuperando, já acordou mas está lento. Você pode vir depois da uma da tarde, que é o horário de visita."

" Ok, da um abraço na minha formiguinha por mim."

Eu chamava o Tony de formiguinha por ele ser muito pequeno para a idade dele gostar de ser chamado assim, ele também me chamava de leãozinho de vez em quando dependia do b humor dele.

Levantei e fui no banheiro fazer minha higiene matinal e quando voltei ao quarto Naty estava sentada na cama se espreguiçando.

— Bom dia preguiça. — digo brincando.

— Bom dia trator. — ela retruca. — Caramba 7 anos se passaram e você ainda ronca. Meu pai amado, daqui a alguns anos você vai parecer um terremoto. — Eu tinha carne esponjosa no nariz e tinha feito um tratamento para melhorar, mas parece que não adiantou de nada ainda era muito difícil dormir e respirar sem parecer um porquinho filhote respirando.

Dou risada e digo.

— Claro, você me ensinou direitinho—  digo brincando e damos risada.

— Você conseguiu descansar? — ela pergunta preocupada.

— Consegui, o remédio me ajudou bastante. —

— Que bom. — o alívio era perceptível no tom de sua voz.

— Naty, por que você foi conversar com o Lee sem me dizer nada? — pergunto com seriedade ao me deitar novamente.

— Eu e o Rodrigo percebemos que ele te observava muito, e você também não parava de sorrir quando ele estava perto. — diz ela um pouco séria. — Na aula de história eu estava conversando com ele, e ele estava perguntando muito sobre você. Então decidi pegar o número dele e a gente conversou. Ele apenas queria te conhecer melhor Liv, me desculpa se eu te magoei mas eu pensei que seria bom para vocês. —

Embora eu tivesse ficado chateada por ela não ter me falado antes, eu não tinha ficado com raiva muito pelo contrário.

— Ainda bem que você contou, você não faz ideia do que aconteceu na cafeteria ontem. — digo com um sorriso brilhante e empolgada.

— O que aconteceu? — ela pula na cama animada e curiosa e começo a contar tudo o que aconteceu.

— Eu ainda não estou acreditando no que ele fez. Ontem eu estava conversando com ele no telefone e ele fica me chamando de leãozinho. Vindo dele até que esse apelido fica legal.  —

— Ahh, eu sabia que você ia gostar, mas e aí? Como você apelidou ele também né? — ela pergunta desconfiada, ela me conhece tão bem.
— Apelidei ele de soldado. — respondo alegremente.

Naty faz uma expressão de dúvida, e pergunta.

— Mas por que soldado? —

— Por que ele me protegeu, desde que me conheceu. —

— Ahh.- ela grita estérica. — Vocês são uns fofos, vou ser a madrinha de casamento. — ela diz completamente empolgada.

Dou tapa nela e saio do quarto de pijama, pantufas e um coque bagunçado.

Quando chego na sala, me deparo com Lee e Rodrigo tomando café e nos esperando.

— E aí cotoco? - diz Rodrigo. — Tá gatinha em. - diz ele ironicamente.

A Cura Para Minha Dor. [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora