A felicidade esta no lar. (9)

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Na manhã seguinte, acordei com batidas ligeiramente rápidas na porta.

— Liv já está acordada? Você viu o Lee? O carro dele está aí e não o encontro em lugar nenhum. — a voz de Naty invade meus ouvidos enquanto ainda tentava focar a vista na silhueta dela.

— Bom dia Naty, ele ainda está dormindo. — digo baixo enquanto ela me olha confusa.

— Onde? — ela questiona.

Abro mais a porta devagarinho enquanto ela estiva o pescoço.

— Mas por que ele está dormindo ai? — ela pergunta surpresa.

— Eu tive um pesadelo, daí ele veio dormir comigo. — explico segurando o riso.

Ela começa a rir e me cutucar.

— Isso vai dar rolo. — ela diz e logo em seguida vira pra descer a escada.

Dou risada e reviro os olhos fechando a porta atrás de mim, ando em direção ao quarto dos meus pais e vejo o relógio na parede marcando exatamente 08:48, assim que entro no quarto vejo meu pai ainda dormindo.

— Pai... Pai... — digo cutucando ele. — O senhor não devia ir para o trabalho? —

— Hã? — ele diz sonolento. — Vou as nove horas. -

— Então levanta e se arruma, faltam dez minutos para as nove horas. —

Ele dá um imenso pulo da cama e corre para o banheiro.

— Vou preparar seu café. — digo indo para a cozinha.

Assim que chego faço o café para todos e levo para a mesa. "Preciso ir buscar pão." Logo penso.

Meu pai desce correndo com a mala e gravata em maos, o café já estava no copo, ele pega um pedaço de bolo e o copo fazendo um malabarismo  para que nada caísse.

— Tchau filha, até mais tarde. Vou buscar o Tony e sua mãe no hospital. —

— Tchau, bom serviço. — digo enquanto ele bate a porta.

Subo e troco de roupa para ir a padaria, pego a roupa no quarto sem fazer barulho e me troco no banheiro, já com o dinheiro e vou direto para a padaria. Assim que chego em casa Rodrigo e Naty já estavam esperando para tomar café.

— Prontinho, trouxe pão, frios e leite. — digo colocando as coisas na mesa.

— Estou morrendo de fome. — Naty diz empolgada.

— Só não vai comer tudo Nataly. — Rodrigo retruca enquanto ela revira os olhos.

O tempo estava ligeiramente nublado, com pequenas gotículas de orvalho que logo sumiriam com o sol de verão daquele final de fevereiro.

Subo e vou acordar o Lee, mas assim que entro no quarto vejo ele num sono tão bom que desisto da ideia de acorda-lo. Desço sorridente e tomamos café enquanto conversamos sobre a chegada de Tony.

— Ro vou ajudar a Liv a arrumar a casa e fazer o almoço, vai pra casa e mais tarde eu passo lá. — Naty diz retirando a louça usada do café enquanto ele arrumava sua blusa.

— Tudo bem então, até mais tarde. Se cuidem. — ele diz beijando a testa dela.

Assim que Rodrigo sai Naty e eu vamos logo arrumando a cozinha e limpando a sala que estava uma bagunça da noite anterior, já que Antony estaria chegando do hospital a casa teria de estar impecável.

Quando estou arrumando o quarto dos meus pais ouço a porta abrir e Lee entra com meu celular.

— Leãozinho estava tocando. — ele me entrega com uma voz sonolenta e os olhos semi fechados.

A Cura Para Minha Dor. [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora