A Minha Amada Potter

Treino de Quadribol (Parem de Constranger a Lilly)

Uma semana depois...

Lilly Luna Potter narrando:

Uma semana se passou depois da ameaça no salão, agora eu tenha três cães de guarda, lê-se: Scorpius, Albus e Riley. O último é o mais preocupado e o que mais me protege, ele que correu atrás de mim nas vezes que saí correndo do Salão Principal para ir vomitar, ele que me abraçou e deixou que eu chorasse.

Rose havia feito da vida de Scorp um inferno, mas ele estava calmo, disse que a minha amizade valia bem mais, e piscou maroto dizendo que fazer carinha de coitadinho fazia muitas meninas quererem ir para cama com ele, corei com isso, acho que ele não se tocou ainda que eu sou virgem e muito inocente nesses assuntos.

Albus ainda é popular, então anda ás vezes com a gente, e sempre traz meninas para conversar comigo, ou garotos, sempre tenho conversas interessantes, porém todos respeitam e temem a Rose, então logo me ignoram, o único que eu posso conversar sem reservas é Riley.

Estamos na biblioteca, eu estou fazendo algumas anotações de um livro, e ele está fingindo que lê, porém fica me lançando olhares de um em um minuto. Minhas anotações não são tão importantes, então paro de fazê-las e sorrio para ele assim que ele me olha.

-A Rose não vai me atacar de um segundo para o outro sem que você me veja sendo atacada – eu digo, e ele cora, não tanto quanto eu coro, mas ele está corado como uma criança pega no flagra,

-Não estou te olhando pela Rose – ele admite, e é a minha vez de corar – Você fica bonita fazendo anotações – ele sussurra colocando uma mexa do meu cabelo que soltou do meu coque atrás de minha orelha. Eu devo estar como um pimentão, mas Riley não ri com isso, ou parece não se importar – Amo o jeito como você cora – ele sussurra, e eu mordo o lábio corando ainda mais.

-Riley – eu sussurro para ele corada – Você fumou alguma coisa e eu não soube? Voltou a se drogar? – falo preocupada com a hipótese.

-Não – ele fala corando, mas dando um sorriso lindo – Desculpe, eu falei sem pensar.

-Ah... Não foi nada, obrigada pelos elogios, eu acho – falo corando violentamente – Eu gosto de ver você tocando violão – eu comento sem pensar, encarando a página do livro, ele me obriga a olhar para ele, segurando levemente meu queixo e fazendo com que eu vire meu rosto para sua direção.

-Por quê?

-Você perde todas as máscaras de garoto durão, e revela ser um garoto que precisa de ajuda como qualquer outro. Você fica bonito e sorri de um jeito encantador – estou completamente corada, mas ele sorri para mim de um jeito mais do que encantador como se gostasse que eu admitisse aquilo – Mas não vá se achar por isso.

-Então você repara em mim – ele fala de um jeito presunçoso e engraçado, sei que está brincando e tirando com a minha cara – Sou bonito então, senhorita Potter?

-Não – retruco revirando os olhos – Não admitiria isso para o seu ego – ele finge que está ofendido, mas dá uma risada baixa e incrivelmente melodiosa.