Final de Quadribol

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Lilly Luna Potter Narrando:
O apito foi soado. Era o jogo decisivo. Grifinória contra Sonserina, algo bem comum. A única diferença é que a grifinória ia ganhar nesse ano, e naquele jogo não poderia existir amor entre eu e o Riley, e nem ódio entre eu e Rose.

E foi mais ou menos isso que aconteceu. Meus balaços quase acertavam Riley, como seu o mirasse de propósito e eu não deixava nada atingir Rose, nem chegar perto, e ela gritava avisando dos balaços para que eu desviasse.

O time da grifinória jogava como um só e com uma ferocidade que nunca haviam visto antes. E quando James agarrou o pomo, mesmo que tivesse sido a Sonserina a fazer isso, nós teríamos ganho. E o grito que soou de todas as bocas grifinórias fez o campo de quadribol tremer.

Nós descemos juntos e o time inteiro se abraçou. Inclusive Rose me abraçou forte, como se voltássemos a ser primas há muito tempo. Porém isso tudo acabou assim que saímos do campo e fomos para a festa de comemoração.

Quer dizer, o time foi, eu fui para o vestiário tomar banho e trocar de roupa, que é onde estou agora. A tensão do jogo acabou, somos os campeões e isso é incrível. A satisfação é imensa, e vale ainda mais a pena quando penso no olhar do meu pai na arquibancada, por algum motivo ele estava lá, minha mãe estava junto e acho que por isso não veio me cumprimentar.

Estou orgulhando meu pai, mas por que não me sinto completamente satisfeita? Desligo o chuveiro e saio ainda sem toalha pelo vestiário.

–Lilly? - uma voz rouca me chama, é Riley, sinto meu rosto corar e vejo os olhos dele me percorrerem assim que o encaro - Eu... Uau - ele sussurra corando e parecendo se controlar - Eu...

–Eu vou por uma roupa - falo rapidamente, pegando a toalha e me envolvendo nela, pegando minhas coisas e sumindo dentro de um dos boxes de chuveiro, secando-me de qualquer jeito e enfiando o mais rápido possível a saia e a blusa, deixando-a mal abotoada.

–Você vai na festa? - ele pede, fitando-me assim que saio do boxe, enfiando de qualquer jeito meus sapatos, ele já está impecavelmente perfeito, só pra não variar.

–Não sei - falo me endireitando e indo até ele - Tenho que me arrumar de qualquer...

É mais ou menos aí que Riley simplesmente me puxa para um beijo, mas não é qualquer beijo, é um beijo cheio de desejo e... Aquilo amolece todo o meu corpo, causando arrepios e me enlouquecendo.

As mãos dele vão para os meus seios, apertando-os de uma maneira leve e provocativa, solto um suspiro com isso. O clima está esquentando rápido demais e eu não estou a fim de parar. Porém estamos em um vestiário...

Riley me pega no colo e me coloca em cima de uma pia dali, passo minhas pernas em volta dele, beijando-o e arranhando de leve sua nuca. Os lábios dele descem até o meu pescoço, dando pequenas mordidas e lambidas ali e arrancando alguns gemidos meu.

–Riley... - eu sussurro tentando resgatar um pouquinho da razão que me resta.

–Ah... - ele cora se afastando um pouco e tentando controlar a respiração. Ele fica lindo corado - Desculpa... Eu..

–Tudo bem - eu sussurro, passando a mão em seu abdômen e arranhando-o de leve, de algum jeito abri a camisa dele - Só não acho que aqui seja o lugar certo... Sabe é um vestiário e eu sou virgem... - a palavra virgem faz os dois ficarem vermelhos, mas de alguma maneira o clima de desejo ainda está pairando sobre nós.

–Lilly...

–Vamos para a sala precisa? - pergunto vendo sua expressão confusa, a pergunta o faz dar um sorriso safado e olhar-me com aqueles olhos profundos quase como se estivesse faminto, mas não de um jeito que me faça sentir mal e sim desejada.

–Lils, se a gente for para lá... Eu não sei se vou conseguir parar - ele sussurra para mim se afastando e tirando minhas pernas de volta de sua cintura. Eu sorrio de canto.

–Talvez, você não precise parar.

A Minha Amada PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora