Redenção

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Rose Weasley narrando:

Não existe amor. O que existe é o jogo de interesses que levam as pessoas a usarem esses sentimentos. Aprendi isso nos meus primeiros anos de Hogwarts e usei esse aprendizado construindo uma vida aqui dentro e lá fora que me levariam até onde eu quisesse. Mesmo que eu não saiba exatamente onde eu quero chegar, o fato de poder chegar lá me dá prazer.

Durante a construção do meu "reinado" a parte mais fácil foi Hogwarts, os alunos daqui são loucos para venerar qualquer coisa, acredito que todos os seres humanos são assim. E a parte mais difícil foi construir uma imagem de perfeição para toda minha família.

Durante essa parte do processo, que começou muito antes de vir para Hogwarts tive ajuda, nunca pretendi machucar ninguém durante isso, ao menos não no começo. Mas Tia Gina me ensinou que o sentimento dos outros não importa e para que eu pudesse ser a melhor eu nós destruímos com quem Lilly poderia ser ali dentro.

Nunca entendi muito bem porque Lilly, já que ela é filha da Tia Gina e a única vez que perguntei minha tira respondeu que ela merecia e na minha cabeça para alguém merecer o ódio da própria mãe deve ser alguém desprezível.

E por muitos anos destruí Lilly e muitas outras pessoas tudo para ter o poder de controlar a escola e ter no futuro um boa posição, uma boa vida. Nem que para isso eu precisasse usar meu corpo em troca de qualquer outra coisa.

Perdi minha virgindade com 13 para 14, com um rapaz do último ano, destruí o namoro dele e consegui me infiltrar na massa do pessoal popular. Essa foi minha primeira grande conquista. A segunda foi aprender a tirar prazer disso e usar quem eu quisesse. E acredite consegui e consigo muito disso usando o sexo como moeda de troca. Aparentemente as pessoas também são altamente guiadas pelo prazer.

E isso sempre me satisfez e me fez bem. E tudo daria certo se não fosse toda uma reviravolta que se deu e me fez perder todo o controle e não saber o que fazer. Muito menos tia Gina.

E quem mudou tudo? Lilly.

Eu nunca a odiei de verdade, mas sempre a desprezei e maltratá-la sempre me trouxe um prazer incrível, vê-la chorar e berrar era algo... Algo muito bom. Porém quem me ensinou a ter esses sentimentos foi Gina.

E até agora eu sempre acreditei fielmente nessas coisas, nunca me arrependi ou senti remorso. Nunca senti nada além de uma pequena raiva, como se o que eu estivesse fazendo fosse certo.

Mas algo mudou. E muito. E foi... Bem, por que mesmo?

Respiro fundo, estou em cima da torre de astronomia, o céu está estrelado e ouvi gritos a pouco, a Ich Bin Nich finalmente deve ter descoberto que está na final e que minha "banda" desistiu.

Tudo bem, não gostava da ideia do concurso, essa foi uma das coisas que fiz pela minha tia que queria que a filha dela perdesse a qualquer custo para mim. Gina tem sérios problemas contra Lils e começo a achar que minha prima não tem nada a ver com isso. Mas posso estar enganada.

Mas minha visão começou a mudar desde... Desde que RIley e Lilly declaram que se amaram. Primeiro porque eu que nunca acreditei no amor, tive vontade de acreditar ao ver os dois juntos e segundo porque Lilly realmente salvou Riley do monstro que ele era.

Não que eu seja diferente e nem que eu tenha pensando nisso aquele momento, mas foi o que eu senti e resolvi dar um tempo.

E quando digo dar um tempo era porque eu precisava de um plano e o que eu faço quando preciso de um plano? Vou até o último andar e injeto o que der de heroína até as ideias fluírem e foi o que eu fiz.

A Minha Amada PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora