My dear love *Fillie*

História do Finn

Chegamos em minha casa, é eu o levei até o meu quarto.

- Finn, o que houve? Porque você foi embora assim tão rápido?

- Millie, deixa para lá, sem perguntas.

- Desculpa é que sou curiosa e... - ele me interrompe.

- Okay! Eu sei que você vai tentar descobrir então vou contar logo.

Finn

Tudo começou quando eu tinha apenas 4 anos, minha família nunca foi das melhores, mas o que me confortava era o fato de todos sempre estarem juntos, meu pai, minha mãe e minha irmã... Até que meu pai bebeu além do ponto e então bateu na minha mãe, minha mãe nunca foi de ficar quieta ou não ligar para algo! Muito pelo contrário, ela sempre enfrentava todos,então assim fez!

Passou algum tempo e meu pai ainda batia nela, eu não fazia nada aliás tinha apenas 4 anos, meu pai bateu tanto nela que chegou um ponto qual ela não aguentava mais, ela pegou minha irmã e fugiu.

Eu tive que viver com meu pai, ela nunca voltou para dizer que estava bem ou ligou, apenas fugiu e me deixou aqui nesse inferno então eu tive que aprender a me virar.

Meu pai me obrigou a entrar para essa gangue e metade das coisas que eu fiz também foi culpa do meu pai.

Então eu fugi de casa e agora durmo atrás do drive-in

Na verdade eu até que gosto de estar nessa gangue, desse modo não sou prejudicado por ninguém.

Millie

Quando ele terminou de contar sua história, eu pude observar lágrimas em seu rosto!

Eu não sei porque mais naquele momento eu quis estar com ele, apesar de tão diferentes nós éramos tão iguais, nossa única diferença era o fato que eu nunca tentei esconder que sou frágil já o Finn, tudo isso foi para não demonstrar o quão frágil ele é.

- Finn, eu estarei aqui com você, se precisar pode dormir aqui hoje.

- Não, eu posso me virar! Obrigada.

- Finn, talvez não seja o momento mas... Porque você me convidou para ir lá sendo que você não mora lá?

- Eu não sei, apenas queria te impressionar.

- Me impressionar? - digo assustada.

- Millie preciso ir, está tarde mas prometo trazer o trabalho pronto amanha.

Eu me levanto e abro a porta de casa para ele ir embora, antes de sair ele se vira é.. me beija, eu não o afastei e nem nada aquilo foi bom, aquilo foi realmente bom.

Ele sobe na moto e vai embora sem dizer nenhuma palavra mais, o que acabou de acontecer aqui?? Eu estava literalmente beijando um cara da Gangue mais perigosa de Vancouver!!!

Mas ele não me parecia mal, entrei em casa e fui dormir, amanhã e sábado! Só que eu não queria acordar tarde.