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Cabana Cabello, Riverside, CA - October 13, 2018. 03:04 AM.

— Dinah?

— Okay. Você vai no médico todo ano e todo ano está tudo bem com você. - Normani assentiu, era o que ela havia falado antes. - Já passou pela sua cabeça que o Zac seja estéril?

— Por... - Não. Normani nunca tinha pensado nisso. Em sua cabeça, a culpa era somente dela. - Por que você acha isso?

— Camila e eu tivemos uma amiga que era doida para ter filhos, mas também não conseguia engravidar. Ela enganou o marido e o levou para fazer exames junto com ela, assim não tinha como ele fugir ou mentir que foi até lá.

— E o que aconteceu? - Normani se aproximou mais de Dinah, quase sentando em seu colo.

— Vanessa que tinha passado três anos esperando a empresa se reerguer, descobriu que ela nunca havia entrado em crise e que seu marido era estéril. Zac já fez algum exame?

Normani deixou sua cabeça cair para o lado, lembrando de todas as vezes que Zac se negou a fazer qualquer exame, que a lembrava de tomar as pílulas que mesmo assim ela não tomava e de dizer que ainda precisavam estabelecer os padrões para ter uma criança em casa.

— Ele nunca quis fazer os exames. E se o problema estivesse mesmo com o Zac, eu sempre quis fazer como a Brittany e a Anna.

— Talvez Zac seja mais um desses homens que tem o orgulho maior que o próprio corpo.

— Você acha que o orgulho dele passaria por cima do nosso amor? De todos esses anos de casados? Que esse maldito orgulho me tire o que eu mais quero na vida?

— De verdade? Eu espero que não. - Dinah segurou o queixo de Normani, olhando para seu rosto inchado de tanto chorar. - Se eu fosse casada com você e estivesse há anos ciente que é o seu maior sonho, já teríamos três filhos.

— Não me engane, Dinah. - Um sorriso brincalhão apareceu nos lábios de Normani, que segurou firme nas coxas de Dinah. - Você não tem cara de quem quer ser mãe.

— Você não faz ideia do brilho que tem nos olhos quando fala de filhos. - As mãos de Dinah foram até o rosto de Normani, acariciando aquela região. - Se você me pedisse para abrir as pernas para colocar um filho aqui dentro com esse brilho no olhar, nós duas teríamos uma creche.

— No momento eu não tenho nada que te engravidaria, então mantenha as pernas fechadas.

Dinah gargalhou sem se importar com as outras duas dormindo no outro quarto, puxando Normani para o meio de suas pernas. Mais tarde faria o mesmo com Camila e só assim se sentiria leve novamente.

— Você cheirou o meu pescoço, Mani? - Dinah perguntou divertida, ainda mantendo a mulher em seus braços.

— Foi sem querer. - Não era sem querer. Normani queria fazer aquilo desde a hora que se abraçaram para subirem a escada. Queria tanto que repetiu seu ato. - Ops, foi sem querer de novo... Seu cheiro com bebida é ótimo.

— O seu perfume é uma delícia. - Normani afrouxou seus braços, colando suas testas para olhar nos olhos de Dinah. A luz do luar a deixava mais linda. - Quando chegar em casa, fala tudo o que tem para falar. Faça tudo o que tem vontade de fazer.

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