Sprouse Constructions, Fresno, CA - October 31, 2018. 08:28 PM.
O começo da festa de Halloween da Sprouse Construções já era um sucesso com menos de duas horas de duração. O lugar estava repleto de pessoas vestidas com suas fantasias elaboradas, pessoas com fantasias comuns e pessoas sem fantasia alguma. O importante era a presença.
— Filha? - Cole chamou por Aria, que olhava as pessoas se divertindo de um lugar mais elevado. - Acho que já está na hora de iniciar a brincadeira.
— Sério? - Sorrindo, Aria deu alguns pulinhos antes de abraçar seu pai, correndo para o lado oposto que Cole estava. - Emily?
— Já temos que descer?
— Só se você estiver bem. - Emily se levantou, mas não entendeu sua amiga. - Você tá estranha desde a hora que chegamos.
— Eu só estava pensando no que me contou hoje de manhã, depois que acordou no grito.
— Sua mãe disse que assistimos muitos filmes de terror antes de ir dormir e acabei colocando aquilo na cabeça.
— Talvez seja isso mesmo, mas... Sei lá. Parece que alguma coisa vai acontecer de uma hora para a outra.
— Tira da sua cabeça, Emi. Só foi um pesadelo, vamos dar início a nossa brincadeira. - Sorriu largo. - Sem contar que o El Purre, Tom, Aubrey, Alan e o Julio já chegaram.
— Quem?
— José Giménez, Tom Phelan, Aubrey Joseph, Alan Manades e o Julio Peña?!Os garotos do intercâmbio. - Aria revirou os olhos rindo, Emily andava esquecida por aqueles dias. - Eles estão de Power Rangers... E você não faz ideia de quem eles são.
— Não é isso. - Era exatamente isso. - Eu só não decorei o nome deles ainda.
— Terá tempo suficiente, agora vamos. - Aria estava animada, era mais que notável para qualquer um, o que não era o caso de Emily que se deixou ser arrastada até a parte principal da festa. O palco. - Quer começar?
— Como a ideia foi sua, te deixo começar.
— Nossa ideia, Emi. - Pedindo para baixar a música, Aria pegou dois microfones, entregando um para Emily e chamando atenção das pessoas ao conferir se estava funcionando. - Olá, mortos-vivos. Primeiramente nos desculpem por tirar a música, essa realmente parecia a melhor até agora.
— Vamos começar agradecendo por cada um que está aqui nesta noite horripilante curtindo com seus filhos, com seus pais, familiares e amigos. Aria e eu sabemos que vocês querem a música de volta, mas prometemos que vamos falar mais um pouco.
— Exatamente. - As pessoas riam com elas, delas e para elas. As duas eram conhecidas pelos corredores da Sprouse, fazendo amizade por onde iam passando e parecia que no final, todos gostavam delas. - Vamos parar de enrolar, Emi.
— Claro, Ari. Eu quero ir dançar junto com eles, não sei quando a música vai ficar boa de novo.
— Eu sei quando a música ficará boa de verdade ainda nessa noite. - Aria deu alguns tapinhas de leve no ombro de Emily, fingindo sentir tristeza. - Não se ofenda, mas você não sabe dançar. Sinto muito por te falar a verdade, e eu como sua amiga irmã, tenho que te alertar antes de ir passar vergonha no meio de todo mundo.
— Como sua irmã amiga, eu te desafio para uma competição de dança aqui e agora. - As pessoas ainda não estavam entendendo praticamente nada, mas sabiam que elas iam fazer alguma coisa. - Se você não aceitar, todos nós vamos saber quem não sabe dançar.
— Eu aceito, não sou de negar nenhum desafio. - Pegando uma pequena distância de Emily, Aria foi até a beira do palco sorrindo. Era o que ela mais fazia na noite. - Que tal expandir o nosso desafio, Emily? Assim todos podemos passar vergonha juntos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mais Que Vingança
RandomVinganças consiste na retaliação contra uma pessoa que te causou uma enorme dor. Igualar as dores poderia haver paz interior? Uma vida em troca de uma vida era certo, não? . . . . Um dia eu volto para arrumar todos os erros!