XII

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Dias ruins me consomem
Como o alimentar de um Deus raivoso,
Sugam de mim tudo que podem
Deixam nada além de ossos.

Saídas parecem inexistentes,
Mas continuo o fingir contente,
De qualquer forma, não enxergam
O gigante peso em minha mente.

Não temo que desabe,
Ele sempre o faz,
E o sorriso veemente,
Quebra-se em lágrimas correntes.

Mancham o rosto,
O corpo,
O chão.

É ali também
onde o resto de mim
se encontra.

O Desdobrar da Mente Escalando os Sentidos [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora