XVIII

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Estática, observei o movimento dos galhos das árvores dançarem de forma envolvente ao prazer do vento.

Cansada, não saí do lugar, marcando meu corpo sentada no esquecido batente feito de duro cimento.

O que faria agora?
Deveria algo fazer?
Queria me libertar, esquecer.

Instável, é como me sinto ao estar presa nesse mar de indecisões e caminhos à espera de uma escolha.

Resiliente, já foi como me chamaram em épocas em que a força que fingia ter não era um papel tão difícil.

Mas agora, a vida e seus riscos,
Como outrora existiram,
Sugaram tudo de mim.

O Desdobrar da Mente Escalando os Sentidos [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora