XIX

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Na noite do eclipse lunar
Algo mais escureceu
Tocada por um vulto estranho
Uma alma se perdeu.

Era abismo profundo,
Labirinto sem fim.

Ela via,
Longe e perto,
A ciranda silenciosa dos abandonados.

Crianças de alma anciã
Com olhos vazios e mãos trêmulas.

A ausência do sentir
Marcando vidas como fogo:
Chama de dor.

No reflexo à frente
Em um espelho riscado
Descobri que não estava sozinha na solidão.

O Desdobrar da Mente Escalando os Sentidos [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora