III

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Harry estava empolgado para a aula de feitiços. De todas as matérias que ele estudaria essa era a que mais lhe chamava a atenção, desde criança. Ele consegue sentir a mesma animação que sentiu no dia em que saiu para comprar sua varinha, a mesma que ele podia jurar estar vibrando em seu bolso nesse momento. Ela era feita com madeira de macieira o núcleo de fibra de coração de dragão, vinte e quatro centímetros e flexível. Era uma boa varinha, tinha deixado todos surpresos, pois se tratava de uma varinha rara, mas Harry a adorou assim que colocou as mãos nela.

As aulas de feitiços seriam administradas pela Sra. Winfrey, no dia que chegaram a hogwarts Harry mal prestou atenção nela, pois estava muito nervoso. Ela aparentava estar na casa dos sessenta anos, tinha um olhar intimidador, mas Harry a achou muito bonita chegando a até corar um pouco quando ela o encarou na hora de se apresentar. Bebe, estava na mesma turma que ele então eles se sentaram juntos.

— Bem turma, agora que já nos conhecemos vamos começar a aula. — A professora Winfrey se movimentava pela sala enquanto o giz branco anotava no quadro negro suas palavras. — Como todos vocês sabem, os feitiços são ações mágicas feitas por nós, e a principal caracterização dos feitiços está na forma como pronunciamos as palavras e nos gestos. Uma vez que se diga as palavras de forma incorreta ou que se faça um movimento torto o feitiço não sairá de forma adequada, por isso a prática é tão importante.

Alguns alunos resmungaram entre si, outros como Harry e Bebe estavam tão absortos pela mulher que não tiraram os olhos dela um segundo sequer. Harry já sabia sobre isso, Nick o havia ensinado, na teoria, alguns feitiços que ele aprenderia em hogwarts, mas ele nunca os havia testado, já que a idade legal para se comprar uma varinha é aos 16 anos, depois da chegada da carta de hogwarts.

— É preciso saber que existem feitiços das artes das trevas e que nos os chamamos de maldições. Existem apenas três que são imperdoáveis, alguém sabe me dizer quais? — Harry levantou o braço imediatamente. — Diga, Sr. Styles.

— Crucio, Imperius e Avada Kedavra — Ele respondeu.

— Muito bem, e alguém sabe o que essas maldições causam? — A professora continuou. Dessa vez Bebe levantou o braço. — Diga srt. Rexha.

— Crucio tortura  a pessoa a quem foi lançada, Imperius tem o poder de controlar a mente de quem foi atingida e Avada Kedavra é morte. — Ela fez um barulho engraçado com a garganta o que arrancou algumas risadas da turma.

— Muito bem. Obviamente não praticaremos esse tipo de maldição, mas é importante lembrar que o mal está lá fora e que é nosso dever combatê-lo. Na aula de hoje iremos praticar um feitiço bem mais simples. Lumus. Alguém sabe me dizer o que isso significa?

[...]

Harry conseguiu realizar o feitiço em sua segunda tentativa, ganhando um sorriso gentil da professora Winfrey, então ele passou a ajudar os colegas que estavam com dificuldade, como Bebe, que demorou a aprender o jeito certo de sacudir a varinha. Harry era muito paciente e foi muito atencioso com todos que precisavam de ajuda. A professora observou os movimentos de Harry, ele estava sendo muito cuidadoso e não fazia aquilo apenas para impressioná-la.

— Atenção turma, parem os feitiços. — A Professora pediu. — Acredito que os monitores das casas de vocês já tenham explicado como a taça das casas funciona. — Os murmúrios pela sala começaram os alunos foram ficando agitados. — Silêncio! Pois vejam a taças das casas é um evento anual, e os professores podem pontuar os alunos conforme algumas atividades realizadas, por este motivo estou dando a Harry Styles da casa Corvinal cinquenta pontos, por sua gentileza com os colegas. Estão dispensados. Harry sentiu suas bochechas esquentarem a medida que seus colegas passavam por ele lhe agradecendo.

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