Sex Distraction • jjk + pjm [HIATUS]

• Capítulo VII

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- O q-que tá fazendo aqui!?- Pergunto aflito, sentindo o nervosismo oscilar entre o medo.

Será que Yoongi falou alguma coisa pra ele e ele veio atrás de vingança por ter perdido tempo comigo?

- Eu deixei bem claro pro Yoongi que iria te buscar, mas parece que não fui claro o suficiente com você docinho. - Ele dá alguns passos para a frente, fazendo com que eu me afaste por impulso.

Ele fecha a porta de entrada com calma, e olhando ao redor ele caminha graciosamente até o sofá.

- Você não pode ficar aqui. - Sussurro aflito.

- Você também não.

- Aqui é minha casa! - Exclamo.

- Não é mais. Eu já falei Park, você agora está sob minha proteção. - Ele lambe os lábios, atraindo minha atenção para ali. - E nada mais justo que permaneça do meu lado.

Sinto o corpo todo tremer, Jungkook não deveria estar aqui! Se meu pai descobrir...se ele descobrir que eu desobedeci provavelmente serei mandado para outra academia. Eu não quero ir embora .

- Não quero mais envolvimento com vocês. - Enrolo o dedo na barra da blusa. - É perigoso pra mim.

Perigoso pra minha carreira de agente.

Jungkook é o perigo, ele o exala.

- Ninguém ousaria encostar em você meu bem, sabe por quê? - Ele pergunta, suavizando sua expressão.

Chacoalho a cabeça negando.

- Porque você é mais inteligente que qualquer um deles, forte e destemido. Você não tem medo de enfrentar. - Ele apoia a cabeça na mão. - Você tem coragem, e principalmente não desiste.

Solto a respiração que não percebi que estava prendendo. As palavras de Jungkook me trouxeram um conforto interno inigualável, nem as palavras de mais cedo vindas de meu pai me afetam mais. Porque eu sou forte, ele tem toda razão.

Eu sou um Park, eu não desisti, com ou sem o consentimento de meu pai eu seguirei com o plano, vou pegar Jungkook no flagra e orgulhar meu pai.

- Você fica muito mais bonito sorrindo sabia. - Ele se recosta no sofá.

Encaro seu rosto pronto para responder quando noto as olheiras embaixo de seus olhos, e principalmente os nós dos dedos feridos.

- Sua mão...

- Ah isso? - Ele olha os ferimentos com desdém. - Não foi nada, um cara escorregou e bateu o rosto na minha mão.

Ele ri, e céus o que foi isso? Pareceu um riso descontraído, tão natural. Ele deveria rir mais vezes.

- Pelo visto ele deve ter escorregado várias vezes. - Me aproximo ranzinza por estar sendo educado. Talvez seja efeito do sono atrasado. - Vou pegar o álcool.

- Não precisa! - Ele se levanta segurando meu pulso.

Seus olhos estavam escuros e brilhantes, parecia que ele tinha a galáxia dentro deles.