" O eterno lamentar de tudo que se desencantou no meio do caminho."
Jughead Jones
Acordar depois de 5 meses, as únicas que me perguntaram foram se eu estava bem e garantindo que tudo iria ficar bem.
Meus pais apenas falaram de vídeo chamada comigo, estavam trabalhando e não podiam vir me visitar por enquanto.
Mas eu sabia que não iria, depois daquela bateria de exames me senti exausto, só queria a minha namorada do meu lado.
Ela sempre me fazia sorrir até nos piores momentos, precisava dessa energia boa comigo.
Ao terminar os exames, do lado de fora, me deparo com o delegado da cidade.
Ele não estava com uma expressão nada boa, me guiou até uma sala desocupada do hospital.
— Oie Senhor Jones — me cumprimentou, foi a primeira vez que iniciou sua conversa comigo — Hoje a senhorita Taddeo veio me dar um depoimento muito interessante, nesses últimos meses ela foi internada numa clínica de reabilitação por ter tentando suicídio na noite que foi internado — justificou.
— Espere um momento delegado, isso está me deixando mais confuso ainda, não entendi onde a Lorena se encaixava em tudo isso — falei o encarando.
— Foi ela que te atacou — Delegado explicou com uma voz calma e serena — O pai dela está disposto a pagar todas as multas acumuladas durante esse último mês e garantir uma boa estabilidade para sua família — revelou.
— Tudo isso em troca do meu silêncio? — o questionei.
— Viu, senhor Jones, estamos chegando em algum lugar — falou orgulhoso.
Eu não estava acreditando, que estavam fazendo tamanha chantagem, pensei que poderia ser algo da minha cabeça, mas agora tenho certeza que foi a Lorena que tentou me matar.
Eu sei que ela me fez dormir durante 5 longos meses, pelo que meu pai disse estávamos passando por momentos turbulentos, eles estão se matando de trabalhar e tenho certeza que cortaram todos os luxos da minha irmã.
— Digam que não acharam, arquivem esse caso, mas faça uma medida preventiva, não quero ela perto de mim, meus amigos ou família — propus.
O delegado apenas concordou e saiu, por sorte gravei toda a conversa, porque caso algo acontecesse futuramente, eu iria levar até às últimas consequências.
Betty Cooper
Ao chegar no hospital da porta dava pra ver um grande túmulo entre repórteres e fãs.
Alguns policiais estavam tentando de alguma maneira conter eles, para que não entrassem no hospital.
Por sorte me reconheceram e conseguiram me fazer entrar bem rápido, se caso ficasse alguns minutos iriam me encher de perguntas que eu não teria respostas.
Por sorte as enfermeiras, me guiarão até o quarto, onde o meu namorado estava, mas necessariamente na ala vip.
Como a porta estava fechada, apenas girei a maçaneta e abri, vi que Jughead estava se encarando num pequeno espelho de mão.
Ele estava usando o uniforme azul-claro do hospital, seus olhos perderam aquele brilho e de algum modo sua expressão entregava o tamanho da sua preocupação.
— Jug — o chamei, vendo ele me encarar — Será que posso entrar? — perguntei, ainda olhando pela porta.
— Oie meu amor — falou — Sabe que sim, você é a única pessoa que gosto de ver a todo momento — respondeu.
Caminhei me sentando, num banquinho que tinha do seu lado da cama.
— Tenho certeza que está aqui, por ver a minha entrevista na TV certo? — me perguntou.
— Vi sim — concordei — Mas eu vim aqui, porque sinto que algo sério aconteceu com você e não é só sobre o coma — falei me levantando da cadeira e sentando na cama dele, alinhei a minha cabeça no seu peito.
— Nesses meses que fiquei em coma — falou meio evasivo — Se interessou por outra pessoa? — perguntou acariciando os meus cabelos.
— Não — respondi — Nesses últimos meses a minha vida parou literalmente, devido à pressão dos fãs e da mídia — justificou lhe dando um selinho.
Ficamos um tempo conversando, estava tentando atualizar as notícias que ele perdeu nos últimos meses.
Depois de algumas horas....
Verônica e Archie chegaram com a marmitex, pelo cheiro comprado no melhor restaurante da cidade, porque o cozinheiro usava temperos secretos da família.
Verônica estava usando um vestido vinho de mangas com detalhes delicados e uma scarpin preto de salto médio.
Archie estava usando uma camiseta azul-claro sem estampa, jaqueta preta de couro, calças jeans claro e tênis de van vermelho.
— Oi casal — Verônica nos cumprimentou.
Ambos apenas acenamos meio tímido para eles, afinal estavam num momento íntimo e não chegaram a nada.
— Pelo jeito trouxeram o nosso almoço — Jughead falou animado — E ainda por cima do meu restaurante favorito — falou aspirando o cheirinho gostoso do almoço.
— Você tem um ótimo faro em — Archie zombou — Eu disse querida, que ele ia gostar — falou entregando marmitas pra ele.
Eram duas marmitas com uma garrafinha de um litro com suco de abacaxi natural.
— Obrigado — Jughead agradeceu.
— Obrigada por virem nos apoiar novamente — agradeci.
— Não custava nada, vim fazer o ultrassom hoje — Verônica falou acariciando a sua barriga.
— Parabéns pelo bebê — Jughead falou meio sem jeito.
— Amor não precisa se sentir desconfortável, é apenas o Archie e a Verônica, nada mudou — falei, tocando no seu ombro.
— Assim que você sair, iremos comemorar no Pop 's ok? - Archie sugeriu.
Ambos concordamos com aquilo, iria fazer bem para o meu namorado, passar um tempo entre amigos.
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Entre Os Holofotes - Bughead ( Concluído)
FanfictionCapa feita pela @tridhdustg Jughead Jones é apenas mais um cantor famoso entre as adolescentes. Betty Cooper é apenas mais uma fã entre milhões de garotas. Quando ambos se conhecem, ele fica encantado com aquela garota de olhos verdes tão, misterios...