Capítulo 5

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Maggie Parker

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Maggie Parker

-Como conseguiu convencê-lo a deixa-lá vir? - Mamãe me perguntou curiosa e meu pai não estava em casa, ele trabalhava em uma padaria perto de casa e minha mãe às vezes fazia faxina. Nossa situação agora estava boa com meu emprego, desde quando comecei a trabalhar para Andrew eu guardava uma quantia e dois anos atrás eu consegui comprar essa pequena casa para eles, meu pai estava quase se aposentando e eu dizia que eles não precisavam trabalhar tanto mas ele insistiam em continuar. - Eu não irei ficar para seu aniversário, mamãe. - Falei com pena, eu queria mesmo poder passar esse tempo com ela, eu os amo mais que tudo. - Ele tem uma viagem e quer que eu vá. - Revirei os olhos e ela sorriu fraco e pegou minha mão por cima da mesa e me encarou com um olhar de ternura. - Tudo bem querida, mas me diga, hoje é quarta ainda, pretende ficar até quando? - Perguntou e eu sorri. - Irei ficar até na sexta de manhã, à viagem será a noite. - Expliquei e ela concordou e sorriu. - Nem acredito que ele te deu esses dois dias de folga. - Disse pensativa. - Nem eu...-Murmurei

[...]

Eu fiz questão de preparar o almoço e sorri com resultado, eu sempre fui muito boa na cozinha e minha mãe dizia que eu herdei isso do meu pai. A porta da sala abriu, e sorri abertamente, e fui até a sala de braços abertos. - Papai. - Falei animada e ele sorriu quando me viu. - Minha querida, que surpresa maravilhosa. - Me abraçou e sorri em seus braços, meu pai tem um cheiro maravilhoso de pão quentinho, e me lembrei quando eu era criança e ele sempre chegava com pães para o café. - Venha, eu fiz o almoço. - O puxei pela mão. - Estou faminto! - Exclamou e eu sorri. Sentamos na mesa e os servi, e começamos a comer e sorri satisfeita, havia tempo que eu não fazia isso.

Fui as compras com a minha mãe, passamos no supermercado e nas feiras de verduras. Paguei tudo no meu cartão, mesmo ouvindo minha mãe dizer que ela pagaria, e depois a levei no salão. - Não filha, não posso aceitar. - Falava em frente ao salão de beleza, enquanto eu tentava arrastá-la para dentro do estabelecimento. - Vamos, deixe de ser modesta, quero lhe da algo de aniversário. - Tentava convencê-la de qualquer modo mas ela é tão teimosa quanto eu. - Sua presença conosco já é meu maior presente. - Falou e eu revirei os olhos.

 - Sem essa, não vai me convencer com sentimentalismo. - Entramos no salão, e havia algumas mulheres com nariz empinado, e nós olharam de cima a baixo e pararam o olhar na minha bolsa da Prada. Longe de mim ter gastado uma fortuna nessa bolsa, Andrew fez uma campanha e mandaram vários produtos, incluindo essa bolsa, ele não quis nada, eu e outros funcionários acabamos fazendo a festa com essas belezuras. - Em que posso ajudá-las? - Veio uma garota que parecia ter uns 16 anos, ela deveria estar na escola, não trabalhando. Mas por aqui é comum, meus pais moram no interior de Nova Iorque, uma cidade bem pequena, e são poucas pessoas que eram, digamos ricas, ou de classe média. - Queremos fazer de tudo, por favor. - Falei e a moça sorriu abertamente e minha mãe me cutucou. - Aproveita. - Avisei e moça nos levou para uma lavarmos os cabelos.

As senhoras ainda me encarava e sussurrava baixo, com certeza pelas minhas roupas. Minha mãe vestia roupas comuns do dia a dia, eu estava usando um vestido simples azul, sem mangas de decote ombro a ombro, ele vai até acima do joelho um pouco, e meus cabelos estavam soltos, e eu estava de salto. Eu não queria me achar melhor que as mulheres que estavam ali, eu apenas me acostumei a me vestir assim aonde fosse.

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