CAPÍTULO 7

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 Hey gente, como vão?

Quero pedir milhões de desculpas pelo atraso, de todo meu coração.Espero que esse capítulo compense isso.Desfrutem...

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Valentina seguiu com seu esportivo para o prédio de Juliana, preferiu ir com o próprio carro, sem nenhum motorista que pudesse contar coisas à sua irmã, como aonde estava, e a qualquer momento serem atrapalhadas.

Ela tinha programado um roteiro perfeito e esperava que a morena gostasse e pudesse se divertir. Sabia que Juliana não costumava fazer viagens e passeios por conta da condição da família, ao menos nunca para proveito próprio. Queria mudar isso na vida dela.

Sorriu ao pensar nesse fim de semana. Tinha que comprar alguns presentes para dar a Lucía pela ideia brilhante que lhe dera. Até o tempo estava colaborando, pois já podia sentir o calor vindo daquele sol bonito que subia iluminando o dia.

Parou na frente do prédio e Juliana já estava lá – sempre pontual – com uma mala na mão, usava um short curto, tênis, uma blusinha branca e um blazer azul, os cabelos soltos ondulados pelos ombros. Valentina podia passar horas admirando Juliana.

— Hey – cumprimentou Vale saindo do carro e ajudando Juls a guardar a mala, a morena a puxou para um beijo no rosto. – Bom dia.

Juliana encarou os olhos da outra que estavam em um tom tão claro que reluzia. Ficaria ali, quanto tempo fosse só olhando para aquelas esferas, sentia como se pudesse mergulhar dentro delas e entrar em uma viagem que só Valentina podia proporcionar.

Era bem cedo e Juliana gostava da forma como a paisagem se estendia pela estrada. Ouviam música enquanto avançavam por ela, o carro deslizando tranquilamente pelo asfalto. Valentina se concentrava à sua frente, mas mantinha uma mão repousada na perna da morena, ela gostava de manter aquele contato carinhoso com Juls quando podia.

— Demora para chegar lá? – Perguntou Juls enquanto investigava as músicas do aplicativo de Valentina conectado ao som do carro. Escolheu uma das tantas playlists indie. – Você não vai mesmo me dizer aonde estamos indo?

Valentina riu, os olhos ficando pequeninos por trás dos óculos de sol. Nos últimos minutos a morena havia feito a mesma pergunta diversas vezes e ela lhe dava a mesma resposta:

— É surpresa Juls, não vamos estragar isso.

Juliana era ansiosa e um pouco controladora até, por isso estava quase enlouquecendo com o fato de não saber o que lhe aguardava para as próximas horas.

— Você é má – disse fingindo-se de brava.

— Não sou não, sou um bebê – respondeu, o sorriso escapando pelo canto dos lábios. – E não faz esse bico, eu não posso te beijar agora Juls.

Era impossível ficar brava com Valentina, ela conseguia ser a pessoa mais fofa do mundo, "do meu mundo", Juliana pensou, e o era sem esforço algum.

A morena puxou a mão repousada em sua perna e a beijou carinhosamente, ganhando um afago no rosto em seguida.

Levaram cerca de uma hora mais na estrada, regada de piadas bobas, alguns olhares apaixonados, pãezinhos embalados por Chivis – e Juliana apostava que ela não sabia quem comeria eles. Também as duas cantando músicas como loucas e uma bolha de alegria se fazendo envolta delas.

Valentina encostou o carro na entrada da casa do Valle e desceu acompanhada de Juliana. Parou por um instante admirando o local, sendo tomada por algumas lembranças felizes ali com sua família.

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