CAPÍTULO 4

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Valentina adentrou o armazém onde havia combinado de se encontrar com Gancho. Ela sabia que não devia ter ido sozinha até lá, se Mateo soubesse era capaz de tira-la da investigação por estar se colocando em risco assim, mas o homem lhe dissera que a informação era boa e ela não podia desperdiçar o tempo deles.

Antes, porém, passou no banco para sacar uma quantidade de dinheiro. Era assim que funcionava, se queria informações, pagava por elas.

Gancho tinha alguma relação estranha com o Cartel de la Sierra, Valentina não entendia muito bem já que eram sempre Mateo e ele que conversavam, mas o que importava era que as informações dadas por ele sempre os colocavam a longos passos à frente naquela investigação. O que o homem ganhava com aquilo? Não sabia, mas também não se importava muito.

O local combinado não era totalmente deserto, mas também nunca que colocaria seus pés ali por livre e espontânea vontade. Uma gente estranha a encarava de cima à baixo, ainda bem que tinha estacionado um pouco mais distante e os cabelos escondiam seu rosto.

"Dê a volta no armazém, não quero ninguém xeretando", Vale recebeu a mensagem de Gancho e seguiu para lá, ao virar, deu de cara com o homem. Palito nos dentes, mão na arma da cintura e a expressão mais rabugenta existente, aquele era seu informante.

— Veio sozinha garotinha? – Perguntou ele dando um sorriso de escarnio.

— Mateo está ocupado – respondeu Val, mantendo a expressão fechada.

— O que o engomadinho está fazendo heim?

— Não é da sua conta – respondeu seca.

Então o homem foi para cima dela lhe empurrando contra parede e segurando forte em seu maxilar. Val sentiu os olhos encherem d'água por conta da dor.

— Você acha que sabe brincar é? – Disse Gancho aproximando seus rostos. – Cadê a grana?

Valentina tentou se desfazer do aperto, mas o homem parecia estar se divertindo com aquilo.

— Me solta e eu pego – resmungou do jeito que pôde.

O homem ainda lhe apertou um pouco mais, fazendo Vale ter certeza de que ficaria com marcas, mas então a soltou.

Val pegou um envelope cheio de dinheiro que trazia em sua pequena bolsa e entregou a ele.

— E a informação? – Falou sem tirar a mão do pacote.

Gancho deu um puxão no envelope e conferiu o dinheiro dentro.

— Só isso gatinha? – Debochou, mesmo Valentina sabendo que era a quantidade de sempre. – Pouca grana, pouca informação. – Valentina já ia reclamar, mas se calou ao olhar que Gancho lhe lançou. – O que eu tenho para contar é que está chagando uma nova carga e é gigantesca, está sendo bancada por grana de alto escalão. Tem gente da sua empresa metida nisso menina. Eu se fosse você começaria a olhar duas vezes para as pessoas ao seu redor...

E como para dar um efeito maior o homem cuspiu o palito no chão e saiu dali guardando o dinheiro na calça.

Valentina bufou irritada. É claro que ele tinha nomes, mas não quis dizer a ela. "Da minha empresa? Quem do grupo Carvajal podia estar metido com um cartel de drogas? ".

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