Aurora
Quando o feriado passou e as aulas voltaram ao normal tudo parecia igual, mas eu via a diferença. John estava bebendo mais que o normal, essa visita deixou o psicológico dele abalado, estávamos com medo das atitudes que ele poderia tomar enquanto estivesse sozinho e bêbado. Mas eu e Matt vivíamos uma fase ruim, parecia que era ódio e brigas sempre que estávamos perto um do outro.
Era uma quinta feira, estava nublado e parecia que a qualquer momento poderia chover. Meu dia havia sido péssimo, tentei fazer John me escutar sobre a bebida, o que foi uma tentativa em vão. Depois uma garota, bonita e delicada, veio pra cima de Matt, ela queria ficar com ele, e por mais que eu visse ele não dando a mínima para ela isso acabou comigo, eu gostaria de arrebentar aquela cara de boneca de porcelana ruiva. Ele me olhou nos olhos com a intensidade que só ele tinha. E parecia que o resto do mundo se desfez como se existisse apenas nós. Ele levantou deixando a garota falando sozinha e passou por mim, perto o suficiente para eu sentir seu cheiro e me fez lembrar do seu beijo.
Sai da sala irritada, batendo o pé e forçando caminho por entre as pessoas. Até que estava do lado de fora, o frio fez minha bochecha gelar, esfreguei minhas mãos umas nas outras para tentar puxar um pouco de calor. Foi quando Tanner, um cara alto que deveria ser jogador se estivéssemos uma escola normal, se aproximou de mim.
— Aurora? O que faz sozinha aqui?
Olhei para o cara, todos sabiam que ele era um completo idiota.
— Nada.
Eu ia dar meia volta e entrar, mas ele segurou meu braço.
— Não vai, talvez você queira fumar algo para relaxar, curtir um pouco.
Puxei meu braço
— Não quero.
Ele andou tapando minha passagem.
— Qual é Aurora. Só curtir, relaxar, pode até ir ao Deck comigo se quiser.
—Já disse que não quero, sai da minha frente.
Ele se aproximou e tocou no meu cabelo, eu dei uma joelhada nele fazendo ele se curvar de dor. Aproveitei para passar, mas ele se recuperou mais rápido do que eu esperava e me segurou assim que passei pela porta.
—Você não devia ter feito isso.
Eu me debatia tentando me soltar mas ele me segurava firme tentando me arrastar para fora. Foi quando do nada Matt apareceu, ele deu um soco em Tanner que fez ele me soltar. Eu já vi a fúria dele na noite de ação de graças, Tanner não tinha chance. Eu tentei impedi-lo antes que ele matasse o cara a sacos. Tanner já estava inconsciente.
— Para de defender esse merda. Porra, só de pensar no que ele ia fazer.
Ele continuou socando. Até que sangue espirrou em mim, passei a mão no rosto para tentar tirar, mas não consegui. Era vermelho e quente. Eu gritei, era sangue. Muito sangue que estava no chão, em mim, nas mãos de Matt, era o sangue de Tanner. Algumas pessoas apareceram e levaram o Tanner, mas eu não vi Matt me levado para meu quarto, não vi quando ele limpou minhas mãos e meu rosto.
— Ele está morto?
Foi tudo o que consegui dizer, Matt me abraçou e passou a mão em meu cabelo.
—Não sei, mas quando eu vi ele tocando em você, tocando sua pele, querendo você. Eu não sei o que me deu, eu queria ele morto.
Fechei os olhos e tentei controlar minha respiração, até que Matt me beijou, começou com um beijo calmo, mas logo passou para algo mais urgente, ele me queria tanto quanto eu queria ele? Nesse momento não me importava o motivo. Mas eu senti falta dos lábios dele.
Deitei na cama puxando ele para mim, sua camisa foi parar no chão e logo a minha estava junto. Ele beijou meu pescoço e desceu até meus seios depositando beijos entre eles. Logo ele estava apenas de cueca box preta. E eu apenas de lingerie, branca e simples. Ele me olhou e sorriu.
— Tão bela.
Ruborizada por ele estar me olhando, senti vergonha.
— Não me olha assim.
Ele passou a mão por meu corpo e sussurrou enquanto me beijava
— assim como? Te olho com desejo. Nunca te olharam assim?
Eu não respondi. Não queria que ele soubesse que era virgem, não queria que ele parasse. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e o puxei para mim, senti o volume em sua cueca pulsar e me deixou em êxtase.
— Por favor.
Ele murmurou algo que não entendi.
Sua voz estava baixa e rouca. Logo estávamos nus, ele segurou minhas mãos no alto da cabeça e sussurrou
— Serei gentil.
E olhando nos meus olhos ele me penetrou, senti uma dor inicial e logo algo escorreu por entre minhas pernas. Ele não se moveu e voltou a sussurrar palavras que eu não compreendia. Depois começou um vai e vem lento, ele soltou meus braços me permitindo segurar em suas costas, quando ele aumentou o ritmo cravei minhas unhas nele, mas isso não o fez parar. Até que em um momento eu gemia de puro prazer, ele trocou de posição, me fez ficar por cima e não cansava de dizer elogios a mim, não sei quanto tempo ficamos ali, não me importei com a chuva que caía, nem de estar nua nos braços de Matt, eu queria estar ali. Queria ele e estava feliz.
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Olá, voltei para cumprir a promessa, essa semana é bem provável que não tenha o bônus de quinta-feira pois é a Alex que escreve e como eu falei, ela está doente e para ela não ficar sem capítulos sobrando eu decidi que por enquanto não teremos bônus, e pra quem quiser saber o livro que eu vou escrever vai ser o próximo, não falarei de quem é para não dar spoiller maaaaaas assim que esse aqui entrar na reta final eu irei postar o prólogo para vocês!!!
Beijos, Nena!!!
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O Nosso Destino- Série Desencontros
RomanceAurora Stuart aos três anos viu sua mãe morrer, logo depois uma mulher entrou em sua vida como sua nova madrasta e ela foi mandada para um internato passando anos sem contato com a família. Westfield, um lugar onde as regras não são impostas e a li...