Uma facada no escuro

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Severo pov.

Todos os dias, após eu acordar, me pergunto o porque estou fazendo isso; O porque de eu estar travando uma briga sem sentido, talvez.

Para muitos, em um olhar geral, é uma briga sem sentido, mas tudo tem um motivo. Esse jogo é como um labirinto, uma encruzilhada. 

As vezes paro para pensar com clareza, e me deparo com uma incógnita, que talvez, só talvez, os únicos que possam resolver são, Alice e eu.

Há muito tempo, Alice me procurou, e eu me encantei com seus dotes, ela era e ainda é a jornalista mais incrível que eu já conheci, naquele momento propus um acordo: Eu a ensinaria tudo o que sabia, e ela ficaria me devendo um favor.

Eu a ensinei, e ela aprendeu tudo com magnitude, mas como o esperado, logo seguiu sua vida. O maior erro da carreira dela foi se contentar com o tampouco que Riverdale dava a ela, somente fofocas e meros crimes não a fortaleceram.

Dizem que sou perigoso, que a qualquer dia posso cometer uma loucura, mas eu discordo. O mundo é que é insano, e Alice via a mesma coisa que eu, quis mostrar isso para ela, mas ela se afastou, e isso me doeu.

Muitas mais pessoas do que você possa contar ou se quer imaginar, já me chamaram de louco, mas a que mais me doeu foi Alice.

Quando eu revelei meu plano a ela, minha intensão era que ela se juntasse a mim, pois a ajuda dela seria essencial, mas o que aconteceu foi ao contrário, ela se comportou em total negação com tal assunto. Me lembrou meu amor de infância, uma história trágica que não gosto de lembrar, mas que foi o motivo do meu plano se inciar.

As pessoas hoje em dia não podem mais pensar sozinhas, elas precisam de um condutor, um guia que as leve para o caminho certo. E eu posso fazer isso, posso dar ao mundo uma nova chance, uma chance de fazer tudo certo. Um novo dilúvio.

Esse dilúvio funcionaria como um genocídio de opiniões e palavras. Imagine nenhuma discórdia entre os povos. Somente uma opinião.

Como eu faria isso? Seria algo indireto, as pessoas não desconfiariam. A tecnologia e o poder da informação é algo poderoso, poderoso demais para as pessoas compreenderem e por isso o subestimam. Para fazer uma pessoa se convencer de algo basta duas palavras de uma pessoa em que elas confiam ou respeitam. Minha arma secreta para mim não falhar é um estudo cientifico que ensina como certas palavras e frequências de declarações podem manipular e retificar nossos neurônios, simplificando: o controle da mente.

Mas esse artigo cientifico não sabe que ensina isso, nem mesmo os maiores cientistas sabem do que tal poder é capaz e nem do que ele é constituído, por isso o ignoram automaticamente.

Meu plano está quase pronto para ser posto em ação, e Betty me ajudará a convencer Alice de se juntar a mim, ela tem uma peça importante, e acho que agora ela também sabe disso.

Alice tem muito talento e consegue enxergar a verdade como eu, me ajudaria a governar tal evento.E, preciso dela, pois foi a única que leu e entendeu os artigos do falecido doutor e cientista Mahle, meu pai.

 Meu pai, após perceber que eu tinha entendido que as pessoas são tolas e precisam que alguém para seguir, mesmo que elas não percebendo, me falou de seu plano, que eu aperfeiçoei com os anos, mas ele nunca me confiou um artigo, a ruína do mundo, era como ele chamava, eu nunca pude ver tal artigo, ele próprio escreveu em latim, a língua mãe. Mas nunca me deixou ver tal pois sempre dizia que eu não estava preparado, mas quando ele conheceu Alice, quando eu estava a ensinando e trabalhando com ela, meu pai me disse que só alguém como ela, com um espírito forte, podeira salvar a humanidade, e a ela, meu pai confiou a ruína do mundo, mas ela nunca me falou nada pois meu pai á fez prometer que só na hora certa seria revelado algo assim, porque as pessoas não estão preparadas, nem eu estava, nunca estive para meu pai. Enfim, ele morreu uma semana depois e foi cremado com a ruína do mundo, seu legado estava em Alice, foram suas últimas palavras.

falice novamente ❤️ - concluída.Onde histórias criam vida. Descubra agora