Cristal de Sangue - Boku no Hero

Capítulo 12: Pequena surpresa

Katsuki on

"Parabéns pra você..."

Aquela chata musiquinha estava na minha cabeça. Era ridículo eu ainda pensar nisso.

- Vamos Katsuki, tem aula! - Kirishima me sacudia.

- Já vou, caralho! - Levanto da cama ainda emburrado.

Ninguém precisa saber...

Vou até o banheiro faço minhas higienes, coloco o uniforme, menos a gravata que eu não sei atar e ninguém precisa saber disso também.

Passamos pela cantina, peguei um café e fomos para a sala. Como sempre estávamos atrasados.

Sentei-me no meu lugar de sempre, pelo mais "concentrado" que eu parecia estar, estava com a cabeça nas nuvens.

Ninguém sabia mesmo... Para com essa merda Katsuki!

- Vamos, já acabou a aula... - Kirishima e Denki me chamavam.

Voltamos para o quarto, para fazer nada novamente. Sentei-me em minha cama e comecei a mexer na internet.

O outros meninos do quarto disseram que iam na cantina então eu fiquei lá.

Katsuki off

Matsui on

- Finalmente vocês chegaram! - Falo sorridente ao ver Denki e Kirishima chegando.

- Gomen... Tivemos que enrolar um pouco ele.

- Ótimo! Ele não suspeita de nada mesmo?

- Não, ele está super distraído. Vocês viram que ele passou a aula inteira com a cabeça nas nuvens. - Ele termina a frase com uma risada.

- Perfeito! - Passamos a tarde organizando algumas coisas - Meninos, já trouxeram as bebidas?

- Sim. E quem trouxe os salgadinho? - Pergunta Sero enquanto tira das sacolas.

- As meninas. - Respondo animada.

A tarde toda era organização para todos os lados.

Matsui off

Katsuki on

Eu ainda estava deitado, fazendo absolutamente nada. Olhando para o teto. Mas o som do meu telefone desperto-me.

- Mochi mochi... A obrigado mãe... Sim está tudo bem... Vou ficar no dormitório o dia todo... Sim, Mãe... Tá! Chega!.. Bye bye...

Pelo menos minha mãe me deu parabéns hoje...

Não que eu me importasse, mas... Sei lá! Ninguém me deu parabéns...

Ouço umas batidas na porta.

- Entre! - Falo ainda deitado.

- Está trancado porra! - A voz do Kirishima atrás da porta talvez fosse uma boa distração - Esqueci a minha chave...

- Então fica aí! - Rio.

- A cara... Me deixa entrar! - A voz abafada na porta mostrava a real vontade dele entrar.

- Está se mijando? - Falo enquanto abro a porta para ele que entra correndo.

- Sim... - Caímos em gargalhadas - Cara tem um negócio muito foda lá na floresta, vamo lá vê! - Fala enquanto lavava as mãos.

- Ta... Só porque eu realmente não tenho nada para fazer.

Descemos as escadas na calma, e ele não parava de mexer no telefone.