Matsui Takahashi é uma das cinco alunas admitidas no curso de heróis baseado em recomendações do colégio interno mais respeitado e famoso do Japão, a U.A. Porém seu passado a atormenta obrigando-a tomar decisões difíceis. A única coisa que a mantinh...
- Vocês demoraram... - A mulher gato fala irônica. Sinceramente eu não fui com a cara dela.
Todos estávamos em um estado deplorável. Todoroki estava com uma parte de sua bochecha congelada, Bakugo segurava seu pulso como se seu suor de nitroglicerina tivesse acabado, Iida caminhava cambaleando, e eu levava Denki nas costas.
Todos suspiravam pesado e estavam prontos para deitar no chão e dormir ali mesmo.
Larguei Denki que caiu que nem pedra na grama.
- Três horas? É impossível passar por essa flores em três horas! - Alguém exclama.
- Esse foi o tempo que nós demoramos para passar. - Fala convencida e eu reviro os olhos - Vocês foram muito bem na verdade. Porém teve um grupo que se destacou. - Ela aponta para o grupo que estava na linha de frente - Agiram sem hesitar, sem medo, talvez pela experiência? - Nos entreolharmos - Vocês são tão fofos! - Grita e começa a rodar em nossa volta.
Logo a conversa se distrai e o menino do boné de chifres vira assunto.
- Ah esse é Kota, filho de uma prima nossa. Kota, cumprimente eles, vocês ficarão juntos a semana inteira. - Fala para o menino baixinho que ignora a tia completamente.
Midorya caminha até o menino, com calma ele vai se aproximando.
- Eu sou Midorya Izuku, prazer. - Ele estica a mão para o menino, e para a surpresa de todos, o baixinho da um soco com toda a sua força nas partes íntimas do esverdeado, que se contorce ainda de pé.
Iida correu até o ele que estava prestes a cair.
- Que menino bruto! Porque você fez isso com o Midorya? - O líder da turma pergunta enquanto segura Izuku nos braços.
- Por que não quero andar com super-heróis!
O baixinho se vira e seus olhos negros espelham a escuridão da noite, de uma alma vazia, triste e solitária. Que não se importa em estar assim. Tão vaga.
Já fui assim, já fui uma espécie de gente ignorante que não tem noção da importância de ter amigos, que aspirava o nada, simplesmente existia. Aí eu me encontrei no meu lado mais escuro.
- Matsui. - Kiri segura meu ombro como se estive tentando me tirar de uma hipnose - Vamos, precisamos ir para os quartos. - Analiso seus olhos vermelhos e então sorrio - Vem, - Ele fica de costas para mim e então rio - Pode subir.
Entrelaço minhas mãos em seu pescoço e então ele me coloca em suas costas. O ruivo me leva até meu quarto, que é de frente para o seu, e me deita na cama macia.
- Eu venho te chamar na hora de ir para às termas. - Diz e se retira.
Encaro o teto do quarto e penso de como seria a minha vida se eu não tivesse fugido daquela casa.
- Er... Mah-san, desculpa incomodar - Kiri aparece na porta novamente - Eles já estão indo para as termas. - Sorrio.
Vou para meu lado das termas e lá estão as meninas.
- Matsui! - Mina grita e me atira água - Vem!
Largo a toalha na sala de entrada e adentro a água quente, nada mais relaxante que aquilo.
- Ah, - suspiro forte - Era só o que eu precisava.
Kota estava em cima do muro vigiando, caso algum pervertido quisesse escalar. E assim feito, Mineta de alguma forma consegui subir até o topo, porém foi impedido pelo baixinho irritado que deu um tapa em sua testa o fazendo cair para trás.
- Obrigada Kota-kun! - Gritamos em uníssono, fazendo o menino nos olhar e ruborizar no extremo.
Um tempo depois acabamos descobrindo que o pequeno Kota havia caído do muro, para o lado contrário, porém foi salvo por Izuku que estava próximo.
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Eram 5h30 da manhã, todos estava extremamente cansados.
- Bom dia, hoje vamos começar o treinamento para o aumento de força. - Aizawa fala com sua voz rouca - Bakugo atire isso. - Sensei da para o menino uma bola de baseball para que ele atire o mais alto possível - A última vez que você fez isso seu recorde era 705,2 metros. Vejamos o quanto melhorou.
O loiro se põe a frente dos outros e atrita a bola, o pequeno objeto boa por cima das árvores e então Aizawa mostra o aparelho que indica a distância.
- 709,6 metros. - Não foi um grande progresso - Vocês estão a três meses no colégio, passaram por experiências e certamente melhoraram. Mas basicamente essa melhora foi em nível mental e técnico. E como podem ver suas individualidades não progrediram muito. - Suspira de modo calmo - Por isso estamos aqui, para melhorar a individualidade de vocês.
Eu conseguia sentir o ódio de Katsuki daqui, ele estava queimando de raiva.
- Será tão difícil que terão vontade de morrer. - Termina Aizawa sensei de modo sombrio, fazendo meus pelos se arrepiarem.
E em alguns segundo o treinamento começou o quarteto das Pussycats brotou do chão e começou uma apresentação estranha. Cada um falou sua individualidade enquanto moviam-se de modo engraçado.
Fui levada junto de Todoroki, Sero e Momo, nos tínhamos que esgotar o nosso poder. Foram horas e mais horas, completamente cansativas. E finalmente chegou a hora da janta.
Todos estavam mortos de cansaço, caminhávamos que nem zumbis até as mesas de madeira qua se punham ao ar livre.
Alguém em meio os alunos gritou "nós vamos ter que preparar?!" e então pensei em cair no chão e fingir um desmaio. Mas não fiz, algo me disse que eu podia usar essa tática em outro momento.
Todoroki e Momo acenderam as fogueiras, já que Bakugo descobriu que sua individualidade não é útil para isso.
- Minha nossa! - Exclama Kiri - Essa e a melhor comida que eu já comi!
Rio lembrando que Bakugo fez a maior parte. Eu era apenas uma ajudante que lhe entregava os ingredientes.
Lembro que em um momento estiquei um tempero qualquer e ele segurou minha mão com suavidade, me puxou para perto dele, e consequentemente nos fez grudarmos nossos peitos.
"Você está mais linda que o normal"
Disse em meu ouvido em meio os movimentos que fazíamos para lhe entregar os alimentos. Naquela noite eu dormi leve, o sorriso que brotou em meus lábios era ridículo. Completamente ridículo.
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• • • • • • Oi lindezas! Voltei! Só queria informá-las que os próximos capítulos serão L O U C O S!
