Spies - Hunting [Quake & Black Widow]

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[N/A] Boa leitura :)

Daisy estacionou o BMW na vaga ao lado de onde deixou sua Van. Sentiria saudades do carro roubado no qual teve bons momentos, outros nem tanto, em apenas uma noite. O risco era demasiado em mante-lo com elas, tanto quando os riscos em mantiver Aie entre elas. Entre o perigo no qual é ter um meio de transporte eficaz ou em ter uma garota, no mínimo, expressiva... Seriam estúpidas o suficiente para permanecer com um dos dois, ainda pior, com a segunda opção.

No período em que sua estadia era apenas a S.H.I.E.L.D. deixou seu querido veículo aos cuidados de um amigo que conhecera no seu antigo grupo Maré Crescente. O comum entre os participantes era por muito nem terem um contato pessoal, a maioria ali era penas códigos binários carregando raciocínio; claro que para alguém que viveu a vida sendo negado o afago reconfortante de um contado físico isso não seria o suficiente.

Recentemente Daisy e este amigo improvável trabalharam juntos em uma cyber perseguição, seu alvo uma presa fácil: empresário, envolvido na caça ilegal, e covarde, de um famoso urso do Parque Nacional Yellowstone. Não é neste tipo de lixo que deposita suas energias, nem é o caso de seu amigo, mas a oportunidade surgiu, e fizeram o trabalho. Ele tinha suspeitas, e sabia de seu atual paradeiro em Nova Iorque, achou ser conveniente um reencontro. Para completar, não precisou procurar muito: Cinco minutos no escritório do criminoso em uma eficaz engenharia social e já tinha sua senha, bastou invadir sua conta de email para que tivesse provas de seu crime.

Quando precisava de um apoio externo do seu antigo mundo, ou melhor, do submundo, recorria ao seu amigo Micro.

Foi com ele que conseguiu contatos para deixar sua casa em boas mãos. O estacionamento em questão era de uma lanchonete de uma família mexicana, no qual tinham lhe recebido muito entusiasmados. Além do mais, foi de comum ajuda, sendo que o filho adolescente do velho casal provou de certo peixe enlatado e acordou e um casulo, descontroladamente fazia constantemente com que toda sua família dormisse, Daisy o ajudou, agora controlava seus poderes.

- Achei que tavam zoando com a minha cara quando disse que sua casa era a Van. – comentou Aie se escorando na lataria branca, um pouco enferrujada, do veículo-casa da inumana, com a pequena cadela em seu colo. Daisy riu consigo, procurando entre suas coisas o que desejava.

- Quer conforto se aproxime do Stark, garota. – comentou Natasha despretensiosa, com as costas escoradas no carro preto roubado, observando a movimentação calma do bairro, atenta a qualquer infortúnio, quaisquer perigos. – Vamos Tremor. – insistiu a loira, impaciente pela demorar. Não pode segurar o sorriso de satisfação quando ouviu a mulher no lado de dentro da lataria bufar.

- Meu nome é Daisy. – rebateu a inumana, igualmente impaciente, ainda compenetrada na sua busca pelo que procurava. Agradeceu por não ter passado pela Academia da S.H.I.E.L.D., pois seria expulsa por indisciplina. – Parem de me chamar assim. – declarou com a voz mais elevada, para que ambas lá fora lhe escutasse com clareza, e voltou ao que fazia de antemão.

Acontece que Aie a chamou de Tremor, em uma tentativa de reivindicar seu direito de ser chamada pelo seu nome Aie, a inumana a repreendeu por preferir seu nome, seu verdadeiro nome, Natasha percebendo o descontentamento da outra, resolveu que seria a oportunidade perfeita para desferir suas frustrações em relação à vigilante, na vigilante. Sua surpresa foi perceber que realmente funcionava.

- Se deu mal, treme-treme. – zombou Aie, se aproximando da BMW para pegar o lanche que haviam comprado no restaurante, e pôs a cadela Nathsy no banco detrás.