[N/A] Como mencionei no aviso, andei doente e esse capítulo com boa parte pronta demorou mais do que eu previ. Mas saiu e aqui esta, e perdoem eventuais erros.
Tem lembranças passadas das duas, e tirando os nomes, a maioria do que acontece foi invenção minha (até pq tem mt pouca coisa sobre o passado das duas atualmente na MCU e usei e abusei da minha criação) Tem um detalhe sobre Daisy que adorei escrever e gosto de pensar que aconteceu algo semelhante.
Tudo que é inserido na história vai fazer sentido no final, mas se estiver muito confuso me avisem por favor, que eu dou um jeito de melhorar.
Espero que gostem, boa leitura :)
A lua no pico daquela madrugada brilhava majestosamente enquanto iluminava a lataria reluzente do Rezvani Beast vermelho. Natasha virou o volante no sentido da entrada do galpão abandonado, onde quando passassem do mesmo haveria uma entrada para o subterrâneo, local da base secreta da S.H.I.E.L.D., sem operações desde o momento em que ela e Steve extinguiram publicamente com a organização.
A ruiva estacionou o conversível vermelho ao lado da estrutura grande e abandonada de um bairro remoto da cidade de Nova Iorque. Assim que o motor parou de zumbir, as duas abriram as portas do automóvel e saíram. A postura plácida adquirida decorrente das conversas que tiveram com May praticamente intacta, apenas carregando uma preocupação reincidente.
Traços de uma recém obtida confiança no que estavam fazendo. O colapso mental que foi ter 71 vítimas inofensivas em suas contas, depois do ímpeto de suas atitudes bestial, das intempéries que vieram enfrentando desde o momento no qual se conheceram, da refutação da inumana para com a resgate da ex-vingadora a o momento em que Daisy causava tremores na sala ao lado enquanto Natasha sorria orgulhosa, aflita pelo cenário posterior e definitivamente enfada como fato de que sua parceria não aguentou nem ao menos 24 horas sem reivindicar sua impulsividade.
Mesmo com poréns, a espiã russa confiava na outra mulher. Agir em longo prazo sempre lhe deu a certeza de que teria resultados promissores, tinha o conhecimento do que estava fazendo e agia isenta de apreensão para com suas apostas finais, pois nunca falhava. Johnson arriscava, se havia uma chance, pegava-a, agindo no momento, em algumas ocasiões funcionava como previsto, outros não.
Exaustivo em certo ponto dentro do conceito de Natasha, como a atitude da parceira em atirar em Ali no seu lugar, para preservar seus sentimentos. Uma áurea obscura pairava sobre elas a todo o momento, e ainda sim Romanoff podia ver na inumana uma pessoa empática, afetuosa e amável, que sofria a cada segundos, todos os dias, sua penitência por tudo de errado que já a assolou sua vida. Um fator importante no abalo constante em suas convicções.
- Pensa de mais. – Natasha desviou os olhos do galpão preenchido pela escuridão da noite, iluminado parcialmente na região da entrada e saída pela luz natural que adentrava do céu límpido, e o exterior em completo breu. Olhou para a mulher que falou com ela, lhe encarando de volta, o semblante sereno com pitadas de divertimento diante do estado avoado da ruiva.
- Me surpreendeu você passar o caminho inteiro calada. – a espiã rebateu, erguendo as sobrancelhas com divertimento para sua companheira, mesmo que a mesma não pudesse ver com clareza devido à visibilidade mínima que a madrugada proporcionava.
E realmente a surpreendeu o fato de que Daisy passou o caminho inteiro quieta. Aparentava em uma condição de harmonia consigo, e mesmo que tivesse sentido falta dos diálogos e a distração decorrente com a inumana, Natasha teve uma boa perspectiva com a imagem serena da mulher no banco ao seu lado momentos antes.
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Spies - Hunting [Quake & Black Widow]
Adventure| Publicada também no Spirit | Daisy se afastou da S.H.I.E.L.D. após ter sua mente controlada por Hive, assim como pelo fato de ter assistido seu namorado se sacrificar por todos. Passou a agir como vigilante, caçando os Watchdogs. Natasha após os...