Spies - Hunting [Quake & Black Widow]

| Aleive |

[N/A] Achei que sairia mais rápido esse, mas não deu. Inclusive tive q dividir esse em dois, pois ficou enorme, e já tenho boa parte do próximo. 

Fiz algo semelhante com um trailer, quem quiser dá uma olhada ta ai em cima, junto  a habitual subcapa. 

Tem duas participações especiais que talvez gostem, boa leitura :)

[...] Dia anterior ao serem capturadas pela polícia [...]

Passou seis dias desde os acontecimentos pós-baile de máscaras, seis longos e exaustivos dias gastos pelas duas mulheres em obter, com êxito, o máximo de informação relevante sobre seus inimigos, estando dentro da barriga da besta. Nada além, Natasha e Daisy intercalaram unicamente na dupla vida de criminosas do bando dos Zemos e super-heroínas buscando acabar com toda a operação dos mesmos.

As manhãs e fins de tardes sem afazeres relevantes passaram praticando exercícios físicos, combate corpo a corpo. Especificas ações de praticamente uma semana atrás não foram mencionadas, e tanto a espiã quando a vigilante não fizeram menção direta ao fato de terem transado, entraram apenas na incumbência daquela noite, madrugada e posteriormente a manhã daquele dia.

Em contrapartida, obtiveram resultados promissores quando entregaram ao patriarca dos Faruks seu filho para ser velado com dignidade. Gerou uma atmosfera desconfortante entre os envolvidos naquele sistema imoral e ilícito. Nesses últimos dias Bryan constantemente perdia o controle, mais do que mostrou ser capaz.

Natasha conhecia pessoas como Zemo mais velho, e para eles, falhar em nenhuma circunstância será admissível, precisam de aprovação, reconhecimento por seus feitos. Pessoas como ele querem a glória, atingir o pódio em todas as hipóteses. Talvez Bryan não tenha visto um contratempo chegando sob seus olhos. Dois, sendo franca, mas que agiam como uma única força.

Ainda quando tudo que alcançaram foi o que captaram na boate Hydra: Caleb perdeu alguns dos seus homens, mercenários trabalhavam com dinheiro, e estava se tornando um assunto complicado para os "Mestres do Terror"; Bryan estava sendo pressionado para obter resultados; os cientistas do I.M.A. estavam tendo complicações; os Sheiks e os "americanos" enfrentavam problemas diplomáticos.

Irmãs Von Bardas continuavam uma incógnita; ex-agentes da H.Y.D.R.A., sem escrúpulos, sem motivações concretas para estarem envolvidas. Mas tanto Daisy quando Natasha estavam cientes que não deveriam subestimá-las.

Pela primeira vez nadavam de acordo com a correnteza, poderiam não estar no hipocentro de toda a operação, mas sem dúvidas adentraram o epicentro. Virou uma questão de tempo até as coisas começarem a se agitar.

- Ei, oi. – Natasha cumprimentou sua parceira, que casualmente descia os degraus da pequena elevação frente a varanda da residência abandonada. A inumana estava com seu notebook em mãos, vestindo uma calça e blusa de mangas compridas, conveniente para a manhã de clima ameno, e não muito diferente de Natasha – Deixei algumas porcarias de que gosta de comer em cima da mesa. – anunciou casualmente.

Daisy murmurou um "uhum", esboçou um sorrisinho, e pronunciou um "oi" baixinho para a ruiva, e foi sentar-se no degrau em que a mesma estava sentada. A rua sem movimentações, embora a obviedade, por vezes beirava a estranheza o silêncio abundante. E as duas momentaneamente vez ou outro eram levadas ao abismo da culpa, cargas que deveriam levar consigo e não há algo a ser feito, além de aceitar.