Capítulo 2

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Notas Iniciais:

Olha só quem voltou! Na maior cara de pau depois do primeiro cap ahsuahsuahsuashaGente, eu quero agradecer o feedback que a fanfic está tendo ❤ Amo vocês demais!Bom, já deu pra perceber como vai ser a pegada da fanfic certo? Certo? Mas sim, Petey Boy vai ter final feliz!Eu tive que dividir o primeiro cap e esta é a segunda parteEspero que gostem ❤


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Quando Peter acordou, estava na sua cama. Sentia sua mente doer. A última coisa que se lembrava era de estar na escola. Tentou se levantar, mas seu corpo todo reclamou de dor. Foi quando se lembrou do que seu subconsciente tentava lhe proteger. A crise, a fuga, o estupro. Não conseguiu conter o soluço e acabou chamando a atenção de alguém, pois até invadirem seu quarto não tinha notado que outras pessoas estavam ali.

-Pete! - Harry foi o primeiro a entrar, sentando na cama e conferindo se estava tudo bem - O que houve? Teve um pesadelo? Está doendo muito? Fala comigo Pete, por favor!

O silêncio foi a resposta. Wade sabia, um sintoma de trauma era o silêncio, mas não se deixou abater. Pigarreou, atraindo a atenção dos dois para si. O pânico no olhar de Peter foi notado pelo Osborn que tratou de o acalmar.

-Calma Pete, esse é Wade W. Wilson. Ele estuda história junto com a gente e é meu amigo. Ele te encontrou, pode confiar nele ok?

Harry ficou aliviado quando o olhar assustado de Peter diminuiu um pouco, sendo uma permissão muda para que Wade se aproximasse, o mesmo deixou uma bandeja com sopa e suco ao lado de Petey, puxou uma cadeira e sentou, olhando o menor, gravando em sua alma cada detalhe, dizendo a si mesmo que nunca mais deixaria algo acontecer com ele. Respirou fundo e falou, com a mesma calma que descobriu existir em si somente para Peter.

-Petey, eu sei que não lembra de mim, mas eu juro que não quero seu mal. Estava falando com Harry e decidimos ficar aqui com você até que se sinta melhor - Peter negou com a cabeça, fazendo o loiro suspirar - Desculpa Petey, é pro seu bem. Não podemos te deixar sozinho e nos preocupamos demais para ignorar.

Um suspiro foi a resposta que obtiveram e sabiam que seria a única. Harry questionou se o menor queria ficar sozinho e teve uma afirmação, mesmo a contragosto se levantaram e foram para a cozinha.

-Peter precisa ir para o psicólogo, ou o psiquiatra. Eu só sei que ele precisa de ajuda. Só nós não vai ser suficiente. Ele precisa de um profissional. Tinha um psicólogo que ele passava. Eu ainda tenho o número do lugar, posso fazer ele passar com o melhor - Harry desabafou, sentando no sofá. Agradecia que a casa do amigo tinha somente um andar, estava esgotado. - Ainda bem que revistamos o quarto e o banheiro e tiramos tudo que ele poderia usar para se ferir, ou...

Não precisou terminar. Afinal os dois viram as marcas de cortes nos pulsos - algumas bem recentes - e temiam pelo pior. Peter tinha traumas, sérios problemas, não podiam se descuidar um segundo.

-Harry, o que desencadeou a depressão no Peter? - Wilson questionou. Precisava ter o máximo de informações para não dizer algo que piorasse a situação

-Bom... - Se remexeu inquieto, odiava tocar nesse assunto. Harry acabou suspirando ao receber um olhar "Fala logo" - Peter foi abandonado pelos pais num orfanato quando tinha cinco anos, eles diziam que não era para ele ter nascido. Quando a tia dele soube disso, cruzou o estado só para o encontrar e conseguir a guarda. A vida dele melhorou a partir do momento que conheceu Tia May e Tio Ben... eram felizes juntos sabe? Quando ele tinha treze anos abriu um parque de diversões na cidade e ele passou um mês pedindo aos tios para irem. Era uma criança né? Depois de muito insistir, May e Ben acabaram cedendo. Juntaram dinheiro o mês inteiro e quando julgaram ser o suficiente, levaram ele. Foi o melhor dia de sua vida. Mas quando estavam no carro voltando para casa, começou a chover forte e Ben perdeu o controle do carro. Acabou capotando na estrada. Bom, acho que deu para notar que só ele sobreviveu né?

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