Asfixia poética.

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Como humana, sinto saudades.
Permito-me enterrar lembranças abaixo da terra para alimentar o vício de relembrá-las tão vividamente quando o desejo faz-se presente.
Releio cartas, derramo lágrimas.
Desfaço-me sobre o pretexto de que nunca mais irei sentir falta de ti. Se ao menos você soubesse o quanto o tempo me corrói e a ausência me destrói.
Asfixia poética é tudo o que me sobra.
 
 
Escrito por Brooklyn W.
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