Pedro, o Morto-Vivo.

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Eis que ele adentra no cotidiano com seu olhar profundo, vendendo olheiras,
Coisa de outro mundo.
O corpo franzino, arqueado e de trajes soltos, exalam o cheiro dos banhos que ainda não tomou,
Vida alternativa.
Canta rimas de um rap de sua própria imaginação, quer viver somente disso,
Do próprio dom...
As filosofias são as mais sinceras e esquisitas, entre armas, leis contra e a favor, prefere os futuros regados de amor.
Nas mãos, que dão sinais de juventude, as drogas percorrem feito passarela, modelos "top", mimos do pobre rapaz.
Alucinado, me abraça e diz que ama, amigo vivo que dele não se amedronta,
Afinal... o Pedro é um cara legal,
Mas ele nunca se deu conta.
 
 
Escrito por Matheus Carvalho.
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