🐰Capítulo Especial de Páscoa🐰

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Resolvi fazer um capítulo especial de Páscoa, contando como foi o Domingo de Páscoa de cada um dos principais personagens da história, esse capítulo será contado na visão de cada um.

Sobre a Raissa, não sabemos ainda se ela foi resgatada ou não, por isso ela não aparecerá aqui.

Espero que gostem e feliz Páscoa❤🐰

Espero que gostem e feliz Páscoa❤🐰

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Caio

Toda Páscoa é a mesma coisa, minha mãe me acorda às sete horas e então nós se arrumamos para ir comemorar na casa de minha tia Valquíria.

Eu moro com minha mãe e minha avó. Meus pais são separados e eu tenho uma irmã mais velha, que não mora aqui em Baia Cristalina.

Oito horas em ponto, minha mãe dirige até a casa de minha tia, que fica no interior da cidade. É um casa para fora então a viagem era demorada. Lá não tinha internet, por isso eu levava jogos de tabuleiro para poder passar o tempo.

É como viver em 1950 e só ter jogos para se divertir.

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Chegando lá, já no portão de entrada para a casa, tinha uma placa gigante escrito "Feliz Páscoa, família Ferraz! Encontro 12° da família Ferraz na Páscoa!"

Sempre foi assim, toda comemoração, seja alguma data festiva ou apenas o aniversário de alguém tinha uma reunião familiar. Sempre fomos muito unidos.

Na porta da casa, que era muito bonita por sinal, minha tia Valquíria e meu tio Armando estavam esperando pela gente.

- Só faltava vocês! - Armando falou, me cumprimentando.

- Mãezinha! Cida, minha irmã! Caio, como está lindo meu sobrinho! - Tia Valquíria sempre foi muito eufórica e a mais alegre da família, animava todas os encontros. E sim, ela era aquela típica tia que pergunta dos namoradinhos.

Nos fundos da casa, onde uma mesa comprida cheia de chocolate estava montada, meus primos e outros parentes estavam sentados em mesas que foram unidas e viraram uma só.

Minha avó era uma mulher que desde que meu avô faleceu, ela se dedicou totalmente aos filhos e netos.

Os filhos da tia Valquíria, Isadora de treze anos e Filipe de quinze estavam lá, sentados em um banco de cara amarrada. Eles nunca gostaram desse tipo de coisa, no mesmo banco ainda estavam sentados os meus primos menores, Gael de nove anos e Miguel de sete. Ambos filhos do tio Heitor, o mais velho dos quatro irmãos.

Ainda tinha a tia Lucileide, filha mais nova, ela era casada com um homem com vários problemas com álcool e quase sempre estava bêbado.

Juntos, tiveram a Helena, bebê de dois anos que é a coisa mais fofa desse mundo. Tia Lucileide se separou daquele verme, meses depois que Helena nasceu, ela achou que com o nascimento da filha ele pararia de beber, mas aconteceu o contrário. Ele bebia mais e chegou a ameaçar Lucileide.

Tudo Tem Seu Lado RuimOnde histórias criam vida. Descubra agora