Please Don't Cry

129 25 25
                                    

I want to stay but now it's time so, Please don't cry my love.

Havia se passado uma semana e John estava bem melhor, frequentando a fisioterapia seu braço ainda estava dolorido mas já consegui movimentar ele, John ficava andando pelo corredor e sempre ficava parado em pé e as vezes sentado olhando o quarto do Roger, sempre na esperança dele subitamente acordar, mas John sabia que não era fácil assim e só podia desejar o melhor para seu namorado.

- Já comeu?
Freddie chegou perto de onde John estava sentado, tomando um café.

- Já, cadê o Brian?

- Ele foi comprar umas comidas pra mim e ele, já deve estar voltando.

John sorriu.

A noite caiu e os três estavam no quarto jogando conversa fora, a tv estava no volume baixo como sempre, estava nublado lá fora.

- Eu concordo com o John, não sei por que tantos gatos!
Chamou a atenção Brian, e Freddie fazia uma cara de desgosto.

- Eu não me importo, eles são os melhores.
Freddie reclamou.

- Os melhores em sujar e bagunçar tudo, lhe dar sustos no meio da noite, se enconder em lugares impossíveis e além dos pêlos que eles soltam.
John estava sentado na cama e os outros dois estavam sentados do seu lado, as poltronas deixadas no quarto eram muito confortáveis.

- Eu não quero saber, eu nunca vou deixar de amar eles, são tipo, meus filhos!

- Você é um pai coruja!
Brian brincou.

Do nada viram uma confusão na enfermaria e os dois se levantaram indo até fora do quarto.
Notaram uma movimentação na direção do quarto do Roger.
John foi o primeiro a correr.

- John! Espera!
Brian e Freddie iam atrás buscando acompanhar o amigo.

John estava desesperado, sentia seu coração bater descompassado, Freddie e Brian se juntaram ao amigo segurando seus ombros.

- Vou pedir que se afastem por favor.
Uma das enfermeiras falou.

- O que está acontecendo? O Roger está bem? ELE ESTÁ VIVO?
John chorava baixo mas sua voz estava alta naquele momento.

Os médicos e enfermeiras entraram no quarto e fecharam tudo, incapacitando dos outros três saberem o que estava acontecendo ali.

Se passaram algumas horas e os três estavam totalmente impacientes querendo saber de algo e nada, até o doutor Jones sair do quarto e John foi rapidamente ao seu encontro, o doutor parecia mesmo procurar o John.

-Por favor me diga algo ou eu vou enlouquecer!
John falava rápido, quase atropelando as palavras de nervoso.
Freddie e Brian estavam logo atrás.

- Boas notícias em tese, Roger acordou, estávamos notando ele ter febre esses dias e não sabíamos o que fazer ao certo se era só o organismo dele se adaptando ao ambiente, mas provavelmente foi um indício que ele iria acordar.

Os outros três sorriam aliviados.

- Mas devo alertá-los que não vai ser tudo flores.

O rosto deles se fecharam.

- Infelizmente Roger desenvolveu um tipo de convulsão crônica, mesmo inconsciente, não sabemos de nada disso, ainda está tudo recente ele acordou agora não é, então temos que analisar tudo.

- Convulsão crônica? O que seria?
John pareceu confuso.

- Em tese ele vai ficar inconsciente novamente, parece muito com um ataque epilético mas são áreas diferentes que são afetadas, ele vai ter que tomar remédios anticonvulsivos pelo resto da vida, e definitivamente não deve ficar sozinho por muito tempo, nosso cérebro é enganoso.

- Eu posso ver ele?
John só queria aquilo, e o médico fez uma cara de negação.

- Por favor, eu preciso ver ele.
John juntou as mãos.

- Tudo bem, mas só você, infelizmente os outros meninos vão ter que esperar.

- Tudo bem por nós, tanto que o John veja ele.
Freedie falou e Brian concordou com a cabeça.

- Então, pode entrar John.
O médico deu um sorriso simpático e John foi caminhando até o quarto, as batidas de seu coração dava para ouvir de fora.

A enfermeira que estava ajustando os soros em Roger saiu do quarto quando terminou deixando só os dois ali e os sons dos aparelhos.
John se aproximou lentamente da cama, mal acreditando que Roger estava acordado depois de tanto tempo e relativamente "bem".

- Roger?
John tinha a voz chorosa e falou baixo.

Roger estava com o rosto já bem cicatrizado.

- Oi meu amor.
A voz dele está mais rouca que o normal, e ao ouvir aquilo o coração de John se aquietou, se aproximando ainda mais da cama. - Me desculpe.

- Ei, não foi culpa sua, não é para se culpar poderia ter acontecido com qualquer pessoa.

Roger forçou um sorriso e John alisou sua testa com cuidado.

- Você está bem? Sentindo dor?
Roger o questionou.

- Fraturei o braço mas estou melhor, indo na fisioterapia, essas coisas.

- Ah bom, você sabe como eu gosto dos seus braços musculosos.

Os dois riram.

- E como eu estou? Os médicos falaram tanta coisa eu não entendi quase nada, minha cabeça ainda está muito confusa.

- Tecnicamente, você está com um tipo de convulsão crônica, vai precisar tomar remédios até morrer, não vai poder ficar muito tempo sozinho pra não ter uma convulsão sem ninguém estar por perto.

Roger olhou para frente, com afeição de desgosto e desolação.

- Ei, olha pra mim.
John pegou no queixo de Roger e o trouxe para mais perto olhando fixamente em seus olhos azuis oceano.
- Podemos viver com isso Roger, o pior já passou meu amor, isso vai ser só um a mais e eu não vou sair do seu lado, só se você quiser que eu saia.

Roger deu um sorriso rápido com os olhos marejados.

- Eu nunca vou querer que você saia do meu lado Deaky...

- Pois bem, nem eu quero deixar seu lado...

Os dois sorriam e John se aproximou calmamente do rosto de Roger descansando sua testa na do loiro e dando um selinho logo depois.

- Eu amo você demais, Roger Taylor!

- Eu amo você demais também, John Deacon!

Saindo do quarto, os outros dois foram visitar o Roger enquanto John foi no quarto catou o telefone de Freddie e fez um ligação para sua irmã Julie.

- Faça isso e guarde embaixo da minha cama, ok?

- Ok Deaks!

- E não deixa mais ninguém saber por favor!

- Ok!

𝘤𝘪𝘨𝘢𝘳𝘦𝘵𝘵𝘦𝘴 𝘢𝘧𝘵𝘦𝘳 𝘴𝘦𝘹 ─ dealor Onde histórias criam vida. Descubra agora