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-O impossivel é só questão de opinião

Saio a passos rápidos para fora, trombando em algumas pessoas e pedindo desculpas em seguida

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Saio a passos rápidos para fora, trombando em algumas pessoas e pedindo desculpas em seguida. Vou até o caixa do bar e passo o número da minha comanda que por um milagre não esqueci, pago o que devo e saio de lá, indo em direção a saída.

Eu não devia ter saído de casa, mas até que a noite foi boa, paro do lado de fora e sinto a brisa da madrugada tocar meu corpo e me abraço tentando conter o frio. Do outro lado da rua está o estacionamento então abro minha bolsa e procuro a chave do meu carro, mas tudo que encontro é meus cartões um pouco de dinheiro e meu celular, daí então lembro que não vim de carro e começo a rir feito uma histérica.

ꟷAlém de traidora também é malucaꟷ para ao meu lado com as mãos no bolso, agora com a luz da rua posso ver o quanto esta bonito e bem vestido.

Uma camisa em gola V na cor azul marinho e uma calca jeans branca, um tênis azul claro e seus cabelos negros estão cortados e bem arrumado, sinto a fragrância do seu perfume e percebo que ele não deixou de usar o perfume que um dia dei a ele, meu coração se aperta com as lembranças mas trato de coloca-las no fundo do baú.

ꟷ O que é, vai ficar me infernizando é, volta para sua namorada e me deixa em pazꟷ pego meu celular e tento chamar um taxi, mas isso não acontece graças ao energúmeno que retira o celular das minhas mãos.

ꟷ Vai chamar um taxi nesse estado? Não sabe que é perigoso nãoꟷ me encara sérioꟷ e minha namorada vai voltar com o Jean, se está com ciúmes tem toda razão, você viu só que mulherꟷ não respondo, isso já passou dos limites então apenas levanto a mão em sinal de que quero meu celular de volta.

Minutos se passam enquanto fico com a mão estendida e ele apenas me olha, então tento tirar de suas mãos e antes de o alcançar caio feito abacate maduro no chão me estatelando de joelhos.

Meus olhos ardem e minha garganta queima de raiva, vergonha e seja lá mais o que existir vejo sua mão estendida para me ajudar, mas ignoro e engulo o choro enquanto me levanto com o resto de dignidade que tenho retirando o celular de sua mão.

Coloco o aparelho na bolsa e saio andando deixando para trás um idiota que grita meu nome, apresso o passo e me abraço vendo o fiasco que foi meu fim de noite será que nunca vou ter o privilegio de ser uma pessoa normal que sai, bebe, e volta feliz para casa?

A bebida estava me deixando mais tonta do que antes e sem perceber me encosto no muro de uma casa e coloco todo aquele liquido para fora, me sentindo envergonhada comigo mesma limpo a boca e continuo a caminhar sem saber em que direção estou indo, ate que vejo um carro se aproximar devagar, meu corpo gela e mil pensamentos se passam na mente até ver o vidro do passageiro abaixar, e o sacripanta do Noah chamar meu nome.

Não paro de andar e começo a andar mais rápido que posso e que consigo para fugir dele ate que o carro para e respiro aliviada ele deve ter voltado para o bar, então ponho a respiração no lugar ao diminuir o ritmo até braços rodearem minha cintura e ser abraçada, meu corpo ser erguido do chão com uma facilidade anormal, sou jogada nas costas dele como um saco de laranjas, meu bumbum fica exposto sentindo o frio da noite, minhas bochechas ardem de vergonha.

InvisívelOnde histórias criam vida. Descubra agora