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A pior ambição do ser humano é desejar colher os frutos daquilo que nunca plantou.




Ouço um barulho vindo da porta de entrada, olho no relógio do criado mudo são três e meia da manhã

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Ouço um barulho vindo da porta de entrada, olho no relógio do criado mudo são três e meia da manhã.

Fico em alerta e pego a barra de ferro que deixo em baixo da cama, claro que por precaução vai que o vigia dormiu e alguém subiu para fazer algum mal, me levanto no escuro adptando meus olhos com o lugar, está um breu só como já me acostumei com os móveis será fácil chegar a sala.

Descalça saio pé ante pé segurando a barra com as duas mãos, mais um barulho um pouco mais alto dessa vez me faz tremer.

E se for muitos bandidos?

Eu volto e me tranco no closet, isso está decidido, eu volto sem eles perceberem!

Abro a porta sem fazer ruído e saio  passando pelo corredor chegando a sala minutos depois, a luz dos prédios ao lado ilumina a sala, mas a cortina não deixa minha visão focar nitidamente.

Uma silhueta grande se move próximo ao sofá, deve está procurando algo para levar na surdina, forçando minha visão vejo que o meliante está de costas essa e minha chance de atacar, sem pensar direito, ando rápido sem fazer ruídos o acertando de primeira e ouço ele gritar um aí grosso contínuo o acertando, até ele perceber o que está acontecendo e conseguir me imobilizar.

—Crystal sou eu, ficou louca droga?— não reconheço a voz.

—Como sabe o meu nome seu delinquente, saia agora e não chamarei a policia— grito tentando me soltar— meu marido vai chegar e vai te dar uma coça, ele e bom em artes marciais um Bruce Lee da vida real, você vai ver.

Sinto meu corpo sendo arrastado pelos pulsos até um canto e a luz ser acessa, o choque toma conta do meu rosto ao ver o estrago que a barra fez no rosto do...

—O que faz aqui?— pergunto ainda desorientada.

—Seu marido vai chegar é — o sorriso que me deu fez com que todas as minhas barreiras caíssem por terra, e a saudade que senti nesses meses tomou conta de mim.

—Levy— grito e ele me solta, me jogo em seus braços e o abraço. — porque não avisou que estava chegando, e que modos são esses de entrar em casa— pergunto me soltando.

—Que bom que sentiu saudades— um sorriso de lado surge— minha testa agradece sua louca.

—Calma, olha eu vou pegar o kit de primeiros socorros já volto.

Saio andando rápido até o banheiro e pego o kit, volto para a sala, ele está sentado, a camisa que estava em seu corpo está pressionando a testa.

Paro observando a mudança dele, está mais diferente seus músculos parecem bem fortes e sólidos, não se parece nada com o Levy franzino que eu estava acostumada seu cabelo mais longo e mais claros.

InvisívelOnde histórias criam vida. Descubra agora