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—Seja onde for e como for, jamais perca sua essência, jamais esqueça de onde você veio!
—N.Whipe



Tudo rodou rápido demais em minha cabeça e uma explosão de sentimentos, fez com que eu desse dois passos para trás.

Eu sabia que iria vê-lo mas agora e diferente, todo sofrimento se passa rapidamente em minha mente e as decisões que tomei....

Eu sabia que iria vê-lo mas agora e diferente, todo sofrimento se passa rapidamente em minha mente e as decisões que tomei

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Londres...

—O que está acontecendo aqui?— perguntei assim que entrei em casa, tudo estava estranho, os móveis as cortinas, tudo estava sendo mudado.

Mamãe dava ordens as empregadas a todo instante, vi que o os portas retratos não estavam mais ali, onde estavam as fotos de papai?

—Sua voz me dá dor cabeça sua insolente, fale baixo— mamãe disse me olhando com raiva.

—Onde está o papai?— perguntei sentido um mal pressentimento.

Estava estudando em uma escola para freiras a dois anos, vinha somente para ver meu pai e passar o fim de semana era os melhores do mundo
me lembro de tomar sorvete de baunilha enquanto assistíamos qualquer coisa na tv, mas há duas semanas ele não ligava, não foi me ver e algo de ruim estava acontecendo.

—Oh querida, venha aqui— mamãe me disse indo se sentar no sofá fiz o mesmo me sentando ao seu lado- seja forte.

—Forte?- perguntei sentido minha garganta queimar— o que aconteceu, ele está doente?

—Pobre Hyna- sua voz saiu fingida- seu amado papai morreu— foi as palavras que fizeram meu mundo desabar.

Morreu

—Deixa de brincadeira mãe, hoje não é dia para isso— ri nervosa me levantando- vou ir até seu escritório- bati a mão na saia de pregas preta que fazia conjunto com a blusa social branca com uma gravata vermelha, e o logotipo da escola, e sai andando.

—Ele MORREU AGORA CHEGA—ela gritou de uma forma assustadora— aquele velho se foi—se aproximou de mim.

E com uma só mão agarrou meus cabelos que estavam em um rabo de cavalo, apertando fazendo minha cabeça ir para trás junto com seu movimento.

—Acho melhor ir se acostumando com a ausência daquele inútil, pois muitas coisas irão mudar por aqui mocinha— disse entre dentes, em um só puxão me jogou no chão, bati com as costas no piso gelado e senti uma dor aguda.

Eu não sabia mas essa seria a primeira dor de muitas, muitas que viriam sem eu ao menos saber.

Mas naquele momento a única dor que me fazia, realmente sofrer, era a morte dele.

—Como?— perguntei sentido lágrimas cairem—por que?

—Ja estava na hora— sorri maldosa— ele estava doente pegou uma pneumonia e MORREU, simples assim.

InvisívelOnde histórias criam vida. Descubra agora