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O amor as vezes chega em forma de tempestade, muitas vezes temos que abrir mãos, de coisas importantes para sermos inteiramente felizes.
Nem sempre vamos acreditar que é amor, vamos achar que é somente uma amizade, até nos depararmos com a perca.— N.Whipe


Ando de um lado para o outro na sala de casa, aquele formigamento que sinto quando algo está errado cresce a cada momento, um dor estranha no ombro queima o local e pela milésima vez passo os dedos e não sinto nada

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Ando de um lado para o outro na sala de casa, aquele formigamento que sinto quando algo está errado cresce a cada momento, um dor estranha no ombro queima o local e pela milésima vez passo os dedos e não sinto nada.

Me sento no sofá esperando minha filha e meu irmão que deveria estar aqui a horas, e tudo só piora quando ligo inúmeras vezes e ele não atende.

—Acho melhor se sentar filho— mamãe diz calma, mas seu olhar diz está tão apreensiva quanto eu.

—Vou fazer isso— me sento apoiando a cabeça no  sofá, fecho meus olhos e me concentro na maldita ligação que eu e esse bastardo tem.

Como nos velhos tempos!

Sorrio, ser gêmeos tem lá suas vantagens me concentro ainda mais e começo a sentir o coração acelerado e um pânico começa a me dominar.

—Mamãe — grito ofegante— Noah, temos que ...— não consigo falar pois um grito estridente do lado de fora faz com que eu e mamãe olhe para a porta.

Meu pai desce as escadas correndo sendo seguido por Angel, que tem na expressão medo.

—Meu Deus o que foi isso— Nerea aparece com suas pantufas rosas e sua camisola na mesma cor.

—Fiquem aqui eu vou ver— indo até o balcão onde nos servimos com drinks, puxo a gaveta e pego minha Taurus 92B, saindo em seguida.

Abro a porta e vejo Raul tentando carregar um Noah desacordado, e Hyna com Lara no colo segurando Ryan na mão desocupada.

—O que aconteceu? — pergunto com medo, pegando Noah dos braços de Raul e entro correndo pela porta, o rastro de sangue manchou o mármore branco da entrada— temos que fazer algo rapido— coloco ele no sofá enquanto minha mãe se aproxima chorando.

—O que aconteceu?— pergunta para Raul, mas sem tirar os olhos do filho desacordado.

—Eu não sei direito, ele só me ligou e disse que precisava de um carro em cinco minutos — enquanto pegava um copo de Whisky que meu pai entregava a ele para  conter o nervosismo — ele dirigiu até a saída principal mas não aguentou.

—O que ela está fazendo com vocês?— Angel pergunta tomando minha atenção, mas resolvo ignorar seu pergunta, temos problemas demais.

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