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- Seu celular ta tocando.- Digo vendo seu celular ao seu lado na cama.

- Merda.- Ele diz vendo o nome no visor.

- Oi.- Ele atende e eu ponho o sorvete na mesa.- Vocês estão indo pra um hotel? O que houve dessa vez?- Ele diz irritado.- Faz o seguinte, me manda o endereço amanhã eu vou pro hotel e te ajudo a resolver isso. Ta bom, se cuida.- Ele desliga e ficamos um tempo em silêncio.

- Quem era?- Pergunto passando os dedos pelo seu braço.

- Minha irmã.- Ele diz e me puxa para sentar no seu colo.

- O que houve?

- Não quero conversar sobre isso.- Eu reviro os olhos e ele da um beijo no meu pescoço.

- Mas ta tudo bem?- Pergunto desviando a cabeça do seu rosto e ele respira fundo.

- São problemas normais da minha família, isso acontece toda hora.

- Não perguntei isso.

- Vai ficar.

- É sério Dylan, ela ta precisando de você.

- Não é a primeira vez que isso acontece, se ela precisasse que eu fosse você pode ter certeza que eu já tava lá, é só uma coisa normal pra gente.- Eu passo a mão no cabelo dele.- Não precisa ficar com pena disso nem nada do tipo, é normal.- Ele diz dando de ombros e me puxando um pouco mais pra perto pela cintura.

- Não to.- Ele arqueia a sobrancelha.- É só porque não parece normal alguém ter que ir pra um hotel por causa de briga de família.

- Não pra você.- Ele diz colocando uma mexa do meu cabelo pra trás da orelha.- Mas vai ficar tudo bem.- Ele diz e eu concordo.- Ta vendo por que eu não gosto de falar da minha família? Sempre fica um clima péssimo depois.

- Não ta um clima péssimo.- Ele revira os olhos e eu vou dar um selinho nele que logo depois se transforma em um beijo.- Isso não é um clima péssimo pra mim.- Digo dando mais um selinho nele.

- Você consegue ser muito fofa quando quer.- Ele diz franzindo a testa.

- Jura?- Ironizo.

- E quando não quer consegue ser estupidamente grossa.

- Você vai mesmo ficar ressaltando meus defeitos?- Pergunto arqueando as sobrancelhas e ele ri antes de levar as mãos até minha bunda me fazendo ficar um pouco nervosa.

- O que foi?

- Nada.

- Fala o que foi.- Eu ignoro.- Você fez uma cara estranha, sei lá.

- Eu só não to acostumada com... Deixa pra lá, sério.

- Com mãos?- Ele pergunta como e fosse uma coisa estranha e eu bato nele.

- Você entendeu.- Ele ri.

- Entendi.- Ele leva suas mãos para minha perna.

- Eu só não tenho costume com isso.

- Seu namorado nunca...

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