Rømling (Concluida)

7

Alissa

Acordo um pouco sonolenta, não dormia a tanto tempo. Abro os olhos e não sei onde estou, saio da cama rapido.

- Isso não pode estar acontecendo... - murmuro com as mãos na cabeça.

-Merda, merda, merda!. - exclamo me desesperando. - Não, não, não!...

Vejo me minha mochila.

- Tenho que sair daqui. - digo me aproximando da minha mochila. - Droga, olha o meu cheiro... a quanto tempo eu estou aqui?. - no mínimo estou aqui a cinco dias... merda.

Abro minha mochila e vejo no meu celular que se passaram uma semana.

Pego o frasco da poção e o entorno na boca.

- Por favor minha Deusa, não deixe que ele toque em mim. - peço em voz alta. - Ou que ele faça algo pior que isso. - murmuro abaixando a cabeça com o péssimo pensamento.

- Um semana com aquele lunático... Não acredito que ele conseguiu me encontrar. - me aproximo da janela.

Espera, essa não é a alcateia do Felipe...

Começo a sentir aquele cheiro de eucalipto novamente, mas ele não está vindo lá de fora...

Me viro e vejo um homem no canto do quarto, sentado em uma poltrona.

Não pode ser.

- Por favor, não me diga que esse cheiro vem de você. - peço enquanto ele se levanta.

- Minha. - ele diz olhando em meus olhos.

-Meu. - respondo hipnotizada.

Saio do transe com meu celular tocando.

É meu pai ligando, me viro e atendo.

- Pai?. - chamo.

- Tenta de novo. - diz a voz irritante de Felipe no outro lado da linha.

- Vai pro inferno!. - mando irritada.

- Se você estiver lá, eu vou. - como esse homem consegue ser tão repugnante?.

- Eu tenho nojo de você.

- Vou te domar logo. - ele acha que eu sou o que?.

- Eu não sou um animal para ser domada, sou simplesmente uma pessoa que tem verdadeiro repudio por você. - digo sentindo meu maxilar estalar.

- Quando meus homens te trazerem de volta, eu resolvo isso. - fecho os olhos com força. - E falando nisso, vou mandar mais homens da proxima vez, você fez um estrago grande.

- Mande quantos homens você quiser, eles nunca vão me pegar. - tenho que sair daqui. Se não, vão me pegar sim.

- Eu sei onde você está, e meus homens já estão a caminho. - merda.

- Não vou mais estar aqui daqui uma hora. - espero que eu consiga fazer isso. - Eu juro, você pode fazer o que quiser, pode mandar mil homens, mais eu nunca vou ser sua.

- Você é minha Alissa e não vai fugir de mim para sempre. - Deusa, faça um raio explodir a cabeça desse idiota.

Meu sangue não para de ferver.

- Nunca vou ser sua, e sim, eu posso fugir para sempre. Nem que eu passe a vida toda desse jeito, eu nunca vou parar de fugir de você. Não vou ser o tipo de escrava sexual que você quer. - desligo na cara dele.

Sinto tanta raiva desse homem.

Soco a parede a minha frente com tanta força que ela chega a rachar.