Sábado, 8h40min a.m.
As meninas já tinham terminado de arrumar as malas e estavam se despedindo das amigas. Iriam o fazer entre si por último.
— Anna? – Sofia se aproximou da irmã que estava sentada em um banco. — O que foi?
— E se ela não gostar de mim? – A menina perguntou preocupada. — Não tem como ela não gostar de você. Olha, nós vamos descobrir por que elas se
separaram e por que nós fomos separadas. Teria sido incrível crescer com uma irmã como
você. – As duas sorriram. — Agora se lembre, você é Sofia Torres e fala sempre corretamente.— E você é Anna Robbins, uma criança normal que faz coisas normais.
— Eu vou sentir sua falta. – As duas se abraçaram.
— Nós vamos nos ver de novo, temos que destrocar, não é mesmo? – Sofia entregou sua pulseira de berloques. — Eu nunca tiro, mamãe ficaria louca se eu não aparecesse com ela.
— Tem certeza?
— Sim. – Sofia olhou uma última vez para a pulseira e levantou.
— Bom, eu tenho uma também, está na caixinha azul perto do computador. Pode usar se quiser. – Anna colocou a pulseira e logo o ônibus chegou. — Tá na sua hora e lembre-se: Você não fala politicamente correto.
— Tudo bem. – Elas se abraçam uma última vez e Sofia entra no ônibus. Sofia nunca andou em um ônibus antes. Para ela, era uma grande novidade.
Pouco tempo depois o carro que estava marcado para buscar Sofia chegou, Anna respirou fundo e entrou. O veículo era bonito e aconchegante. O motorista era gentil e não
se importava em ser o DJ nas horas necessárias.Sábado, 15h30min p.m
Londres - Inglaterra.
Anna chegou ao aeroporto e ficou procurando alguém uma plaquinha escrito “Sofia”. Como não encontrou, subiu no banco de espera.
— Pestinha! – Uma mulher pegou Anna pelos braços e a abraçou. — Que coincidência te encontrar aqui. O que aconteceu com seu cabelo?
— Sim, muita coincidência. –Anna sorriu sem graça, não sabia quem era aquela mulher. — Eu cort-
— Senhorita Addison? Sofia minha querida. – Um homem de terno abraçou a menina.
— Olá Henry. – Ela disse meio insegura.
— Que bom que chegou Henry, já estava preocupada com minha pequena sobrinha sozinha em um aeroporto. – Addison sorriu e encarou a pequena. — Cadê a Callie?
— Está em casa senhorita.
— Ai Henry, pelo amor de Deus. Não precisa de tanta formalidade. Você é tão
importante na família quando eu. Agora vamos. Não quero perder a carona. – Henry pegou
as malas da menina e Addison pegou as suas. A ruiva amava falar e fazer perguntas.— O que te fez ir a um acampamento? — A ruiva se virou pra sobrinha.
— Você. – Anna respondeu. Durante aquelas semanas Sofia lhe explicou muita coisa.
— Gracinha. Se contar para sua mãe, eu nego.
— Não vou. – Anna conseguiu se sair muito bem, nem Addison nem Henry desconfiaram de nada.
Também, como poderiam imaginar que as irmãs conseguiriam se encontrar em algum momento da vida?
O carro entrou em uma rua com várias casas iguais. Anna soube que chegou quando estacionou na casa de número 108. Ela desceu do carro e correu para a varanda de entrada. A porta estava apenas encostada, ela entrou e não viu ninguém.
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Cupid Operation
FanfictionSofia e Anna. Duas irmãs de 13 anos até então desconhecidas, se juntam para evitar que uma das mães caia em um golpe. Para isso elas vão precisar usar todas as artimanhas que aprenderam para fazer com que as suas mães se apaixonem novamente. Uma Fa...