Capítulo 23.

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— O que vamos fazer? – Addison e Callie estavam na varanda. A ruiva tragava um cigarro, mas por não ter o hábito de fumar sempre, Callie não se importou, sabia que a irmã estava nervosa.

A morena estava pensando. Lauren tinha saído logo atrás de Arizona. Anna e Sofia estavam no quarto. Anna ainda estava nervosa, pois não tinha notícias da mãe e já estava anoitecendo.

— Nós vamos investigar, se essa mulherzinha tiver uma única multa de trânsito, nós vamos descobrir. – A morena estava com sangue nos olhos. Algo terrível poderia ter acontecido com a sua filha que tinha acabado de conhecer. — Está na hora de chamar a mamãe.

— Queremos que a Lauren morra? Tudo bem, eu quero torturá-la até fazê-la esquecer de quem é, mas matar é um pouco radical. – Addison terminou o seu cigarro.

— Addison! – A morena a repreendeu. — Eu quero que ela sofra por tudo o que fez, já
imaginou o que poderia acontecer com a Anna, caso ela e a Sofia não fossem para o mesmo acampamento? Ela poderia morrer e aquela loira falsa nem ia saber o motivo. Iria empacotar junto.

— Loira falsa? Do que você tá falando? – Addison ficou confusa com tanta aleatoriedade na conversa.

— Aquela ridícula da Arizona, pinta o cabelo, você acredita? E nunca fez a menor questão de me contar. Logo eu, a futura ex-esposa dela. – A morena jogou na irmã.

— Ela não é loira natural? – Callie negou com a cabeça.

— Será que aquela falsa também usa lente?

— Não, a Mer também tem olhos claros, lembra? – A ruiva pegou o celular. — Vamos ligar pra mamãe e falar o quê?

— A verdade.

— Vai dizer que sua outra neta estava na casa dela e você nem se interessou em contar? – A ruiva quase riu, se Callie era ruim, a mãe era mil vezes pior. — Antes de matar a Lauren, ela mata a gente.

— Não temos escolha Addie, teremos que trazer Lúcia Torres à Califórnia. – A mulher disse decidida, a mãe vinha de uma família mafiosa e é extremamente vingativa e era bem provável que Lauren realmente não saísse viva da situação. — Addie?

— Que foi?

— O quanto você me ama? – A morena perguntou realmente na dúvida.

— Hmm… Bom, como você deveria saber, meu amor por você é incondicional. – A ruiva disse acendendo mais um cigarro. — Mas ele acaba quando envolve ligar pra mamãe no seu lugar.

— Ridícula. – A mais baixa pegou o cigarro e o jogou fora.

— Somos tão maduras. – Ela ficou observando a irmã entrando na casa e só conseguia pensar onde tinha se metido.

····

Arizona já estava bem no hospital, tinha feito uma lavagem estomacal e foi obrigada a tomar um comprimido que a fez vomitar, porém, tinha uma questão não resolvida, Lauren.

— Você sabe que foi a Lauren, não é mesmo? – Mer que tinha ido na lanchonete do hospital voltou apenas com um copo de água. — Tudo aqui é horrível.

— Claro que sei Mer. – Arizona disse ainda se sentindo desconfortável. — Eu vi quando ela colocou as frutinhas na garrafa da Anna.

—Você é burra ou o quê? – Mer disse entredentes. — Você poderia ter morrido.

— Faria falta pra alguém? – Ela disse mais pra si que para a irmã.

— Não, tens razão. Você tem uma irmã que sempre te teve como referência, que poderia estar em qualquer do lugar do mundo, mesmo assim, continua com você, agora tem suas duas filhas. Óbvio que a Anna não ligaria se você sumisse, acho que ela deve
estar arrumando as coisas dela agora, pois ela tem esperança de que você não sobreviva e ela possa ir pra Inglaterra. – Mer queria socar a cara da loira, porém não seria apropriado
no momento. — Você é uma babaca, mas infelizmente é tudo que eu tenho.

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