Capítulo 24.

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— Vai me matar sogrinha? - Arizona debochou enquanto trocava de roupa no banheiro
do quarto.

— Tô pensando, então não seja engraçadinha. - a mulher analisa as unhas com grande interesse. — Enterro triplo, meu recorde pessoal.

— Triplo? - a loira colocou a cabeça para fora. — Não vou morrer sozinha?

— Eu disse que ainda estou pensando sobre a sua morte, agora que minhas filhas vão
se ver comigo, ôh se vão. - Lúcia pegou a bolsa. — Anda logo menina, é apenas uma blusa e
um short, tão difícil assim de colocar?

Arizona revirou os olhos, Callie era a mãe todinha. A loira terminou de se trocar e seguiu a mulher.

— Onde nós vamos? - Arizona perguntou preocupada, Lúcia poderia destruir sua casa e ela ao mesmo tempo sem nem ao menos piscar. — Me responde.

— Dar uma volta. - a mulher parou de andar e olhou para a nora ameaçadoramente. — Pense na Callie de mal humor. Agora multiplica isso por 100. Esse é o meu nivel de mal humor Arizona Robbins, então você cala a sua boca e me siga, aproveite que eu estou boazinha hoje.

— Sim senhora. - a loira bateu continência.

— A senhora está muito engraçadinha não acha? - a mulher arqueou uma sobrancelha.

— Não, a senhora e as suas filhas são muito engraçadinhas. Eu posso ter aguentado isso a 14 anos atrás mas hoje em dia eu não sou mais obrigada. Eu simplesmente não sou obrigada. A sua filha gosta de espalhar pra Deus e o mundo que eu traí ela quando isso não é verdade, gosta de dizer que eu sou a ruim, que eu destruí o nosso relacionamento, a nossa família, nossos planos mas não foi bem assim.

— Então como foi? Eu quero ouvir sua versão. - Lúcia disse interessada.

— A minha versão Callie Torres, é que sua filha me acusou de algo que ela só poderia desconfiar se ela já tivesse passado por algo do tipo não é mesmo? - a mulher olhou desconfiada. - Mas ela não foi a vítima da situação.

— Ela foi a vilã. - Lúcia sorriu. —Eu sei Arizona.

— Você o que? - a loira perguntou indignada.

— Esse é o motivo de você estar viva ainda. Preciso que você entre em contato com a Sadie.

— Eu sabia, eu sabia, eu sabia, eu sabia… Essa é a causa do contrato não é mesmo? Essa é a vingança da Sadie.

— Espera um minuto ai. Foi Sadie que redigiu o contrato? - Lúcia puxou Arizona para andar, já estava criando raízes no corredor do hospital.

Do lado de fora tinham dois homens robustos esperando, Arizona notou que ambos
tinham uma arma na cintura.
Foram os quatro andando até um carro preto.

— Tinha que ser preto. - Arizona disse baixo. Eles entraram e Lúcia se virou para a loira.

— Me conte tudo que você sabe. - a loira suspirou e começou a contar o que tinha descoberto. - Tem certeza?

— Absoluta. - a loira disse desanimada.

— Bom, desculpa Robbins, não tenho outra escolha. - a mulher pegou uma seringa na bolsa e aplicou um líquido amarelado na loira.

— Você disse que não ia me matar. - a loira a olhou assustada.

— Eu disse que ia pensar. - Lúcia  sorriu. - Agora eu tenho que ir ver as minhas filhas.

Em questão de segundos o corpo de Arizona ficou mole e ela caiu pra frente.

— Vamos Richard, temos muito o que resolver.

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