Capítulo 6.

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P.O.V Sofia.

Cheguei à fazenda, e bom… É um lugar maravilhoso. Eu nunca tinha visto igual, o sol é
agradável, a vista é maravilhosa, os animais. E o melhor de tudo é a minha mãe.

Minha mãe Arizona.

Ela me olha como se eu fosse o seu bem mais precioso. Meu coração se aquece só em vê-la. Eu sei que ela acha que sou a Anna, afinal, estou agindo como ela.

Mas eu estou tão realizada... Não consigo parar de sorrir.

Fazenda Robbins

Arizona estacionou o carro na entrada e desceu do carro.

— Filha, vai lá dentro e avisa sua tia que você chegou. Eu tenho que resolver algumas coisas. Mais tarde a gente se vê. – A loira beijou o topo da cabeça da menina e saiu andando até onde era produzido os vinhos.

Sofia inspirou fundo e entrou em casa. A sala estava deserta, e pelo corredor ela não via ninguém.

— TIA MEREDITH? – Sua mãe Callie vivia a repreendendo quando gritava, mas parecia
que os Robbins e os Torres eram opostos.

— Oi gatinha. – Uma loira com cabelos em um tom mais escuro, vinha descendo as escadas. —
Parece que você cresceu, não é mesmo?

— Talvez. – A menina arqueou a sobrancelha igualzinha a sua mãe Torres.

— Tá doida é? Sua mãe odeia quando você faz isso e você sabe. – Meredith abraçou a
menina. — Seu cheiro tá diferente.

— Perfume novo. Ganhei de uma amiga lá no acampamento. — Sofia sorriu e ficouadmirando a tia.

Logo atrás vinha um cachorro desconfiado.

— Pingo! Pongo! — a menina
teve pressa em corrigir seu erro.

— Ok, vou fazer o jantar. Vai tomar banho e trocar de roupa.
– Sofia ia passar quando Pongo ameaçou avançar. — Pongo! O que deu em você? — Mer chamou atenção do animal que saiu descontente. — Anda logo Anna.

Sofia subiu as escadas e abriu todas as portas até achar a certa.

— Quarto interessante. – A menina olhava tudo, as fotos na parede, as máquinas na
mesa, os livros e os bonecos de ação.

A pequena Torres pegou uma muda de roupas no closet da irmã e foi tomar banho, não
demorou muito, pois não tinha os sais de banho que costumava usar. Pegou um par de botas que achou bonitinho e calçou.

Desceu as escadas e viu Meredith segurando um prato com macarrão e queijo. Odiava macarrão.

— Vamos almoçar. – a mulher estendeu o prato.

— Tia Mer, eu não tô com fome. – Ela fez o que Anna ensinou. Piscou os olhinhos e fez beicinho.

— Nem vem, Anna. – Meredith revirou os olhos. — Anna! Se sua mãe brigar comigo, eu
vou matar você. – A loira pegou um pacote de biscoitos e entregou para a sobrinha. —
Vá comer lá em cima, quando eu acabar aqui te ajudo com as malas.

Sofia subiu correndo e comeu quantos biscoitos conseguia aguentar.

P.O.V Anna

Eu não acredito que eu estou em Londres, eu não acredito que eu conheci a segunda parte da minha família, a outra parte da minha história.

Como metade da minha vida podia estar aqui e eu nuca saber?! 

Mansão Torres

Anna não conseguia parar de sorrir, o quarto da irmã era do tamanho da sua sala. Mas era um quarto adulto, não tinha muitos brinquedos, eram mais livros.

A menina olhou peça por peça do grande closet da irmã, era basicamente composto apenas por vestidos e saias.

— Sofia. – Callie entrou no quarto segurando um cabide com um vestido novo. —
O que você acha de ir ao ateliê comigo?

— Será ótimo, mãe. – As duas se arrumaram e Callie decidiu levar a filha para caminhar.

— Você fez muitas amigas?– A morena tentava ser o mais presente possível e conseguia desenvolver esse papel com maestria.

— Sim, uma em especial e tenho certeza de que vai ser minha amiga por toda a vida. – Anna disse se lembrando da irmã.

Estava curiosa pra saber o que poderia estar fazendo.

— Isso é muito bom, sabia que sua tia ainda tem contato com as amigas que conheceu no acampamento? – Callie informou.

— Mãe? Você faz vestidos de noiva, certo? – A menina falava enquanto andava.

— Certo.

— Você já pensou em se casar de novo? – Parte do acordo era descobrir o que aconteceu, e Anna iria fazer isso o mais rápido possível.

— Que tipo de pergunta é essa, Sofia? Você tá muito estranha. Deve ser o fuso. Se você quiser a gente volta outra hora. – A morena se abaixou e olhou nos olhos da filha. — Você quer?

— Não, mamãe. Eu só te fiz uma pergunta. Que escarcéu. – Anna entrou no ateliê rindo, deixando a mãe um pouco encabulada.

— Escarcéu? O que ela aprendeu nesse acampamento? – Callie entrou atrás da filha.

A noiva estava em crise, queria usar a calda, mas também queria que o decote das costas aparecesse.

— Perfeito! – A mulher disse depois que a Torres mais velha deu um jeito. Ela pegou a calda e a emendou na cintura. — Agora sim podemos fazer as fotos.

A cliente da Torres mais velha se divertia, queria fugir dos padrões e criar algo original.

Em certo ponto ela convidou Anna/Sofia para posar com ela. Callie olhava tudo maravilhada.

Addison tinha razão, o acampamento deixou sua filha muito mais leve.

······
Capítulo curtinho, mas estamos aí.
Até o próximo cap.
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Xoxo

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