14 - blackness

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Pode conter erros ortográficos.
Boa leitura ;)

3 horas depois...

Tomlinson abre seus olhos lentamente, o mesmo percebe que ainda Harry o segura com firmeza, logo se afasta lentamente de Harry, que, lhe observa quieto, o menor desce da cama e seus pés descalços tocam o chão gelado, no qual lhe sobe um arrepio.

Seu olfato sente algo doce no ar, o perfume de alguém que não vê há algum tempo, sem acreditar nessa possibilidade ele trava em seu lugar, os músculos ficando rígidos e ombros tencionando. Harry percebe isso e em seguida se põe de pé ao seu lado.

— O que foi? — o cacheado pergunta preocupado.

Mas Louis não o responde, seus olhos vazios vagueiam o ar em busca de algo, como se estivesse procurando alguém.
A única coisa que ele se põe a fazer é correr para fora do quarto hospitalar, Harry ainda surpreso e assustado sai correndo atrás dele, e, sua perseguição acaba sendo difícil pois o híbrido corre mais rápido que o mesmo e ainda desvia de funcionários e outros humanos com extrema facilidade, já Styles acaba trombando de vez em outra com alguma pessoa.

Em poucos minutos sua corrida diminui a frequência e vira apenas passos rápidos, a sombrancelha junta enrugando a testa e o coração tamborilando entregam a Harry o seu nervosismo. O que logo acaba quando Louis chega na frente de uma enorme porta de metal.

Ele estaciona ali, suas orbes tremelhicam, vez ou outra olhando para os dois lados.
Styles chega mais perto já receoso pela reação do mesmo, mas quando o faz ele percebe que a face do soldado durão agora está aos pedaços, pois seus olhos apagados estão banhados de lágrimas que rolam em silêncio sobre a face abatida do menor.

A sala do necrotério do "hospital" esta silenciosa e todos os híbridos que estão presentes estão extremamente silenciosos e tristes pela notícia que receberam.

Observam o corpo da pequena híbrida que agora não respira mais, seus batimentos cessaram á alguns minutos e com eles a vida de 129.
Seu rosto bonito acinzentado está com a expressão descansada, como se morrer fosse o que lhe deixaria feliz e em paz.

Doutor Jack e seus assistentes médicos tentaram de todo o jeito fazer que a filhote acordasse, porém, sua situação foi piorando a cada estágio dos dias que passou nos aparelhamentos.

Sua condição de hipotermia no qual foi encontrada era irreversível, as costelas completamente quebradas furaram seu pulmão e o sangramento interno nunca parava.

De repente um baque alto da porta se abrindo é ouvido por todos os presentes do cômodo, que se espantam por ver Louis alí, com vestimentas hospitalares, e seguido do cacheado que tem sua expressão de preocupação e confusão em sua face.

Todos os híbridos tencionam, eles sentem os feromônios de Louis os atingirem como facas em seus corpos. A dominância que Louis exala é perigosamente assustadora para todos.

- LOUIS!! - Jack grita - O que está fazendo aqui?! Deveria estar no seu quarto, eu demorei mas já iria lá.

O híbrido não o responde, nem ao menos olha para o cientista, seu foco está todo virado para a híbrida loira que está morta.

Jack percebe que a atenção de 72 está toda voltada para a filhote.

- Você conhece ela? - pergunta curioso.

Tomlinson começa a se aproximar ainda mais da 129 e seus olhos se enchem ainda mais de lágrimas  - o que impressiona todos - porque nunca o viram chorar.

- Sim, Charlotte foi criada comigo por um tempo - sussurra com a voz embargada.

Harry dá um passo em direção ao híbrido de olhos azuis, no entanto, Jack lhe faz um sinal para o deixar sozinho. O de cachos se afasta quando entende o que o outro quis sinalizar.

Projeto 72 / L.S (EM CORREÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora