CAPÍTULO 16 ( PARTE 1 )

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POV ARIANA GRANDE

Acordo com o barulho do alarme tocando, sento na cama ainda sonolenta olho para o lado ainda com a vista turva por conta do sono e identifico meu celular no criado mudo, pego o mesmo e ligo mas fecho logo os olhos ao ver o brilho forte da tela.

Grunho com preguiça e me deito denovo na cama. Mas logo me levanto e me assusto ao ver uma figura masculina me olhando.

- AAAAAH - ele vem em minha direção  e tapa minha boca

- Não grita, quer chamar a atenção do seus pais? - diz e tira a mão da minha boca.

Respiro fundo tentando me recuperar do susto.

Oque você está fazendo no meu quarto, Justin?

- Você não atende minhas ligações, não responde minha mensagens, e nem quis me ver, então eu arranjei um jeito de te ver. - fala simples

- Não podia esperar pra falar comigo na escola? Precisava realmente invadir meu quarto? - nesse momento eu me encontrava talvez um pouquinho alterada só talvez.

- Você não ia querer falar comigo, te conheço bem - bufo ao perceber o tom de malícia, tudo para ele é sempre relacionado a sexo é isso que sou para ele, sexo fácil.

- E eu também não estou pronto para parecer um idiota correndo atrás de uma menina. - reviro os olhos.

- Não faz isso Ari. - diz paciente.

- Primeiramente, faço oque bem entender porque estou no MEU quarto, na MINHA casa.

- E segundamente, eu não fui tão menina assim QUANDO ESTAVA FUDENDO DE TODAS AS MANEIRAS POSSÍVEIS COM VOCÊ NÉ, JUSTIN? - ele vem em minha direção bem calmo, como se nada tivesse acontecido.

Ele fica na minha frente, e entrelaça nossas mãos.

O seu toque me dá sensações que não consigo descrever.

Ele chega mais perto, ainda com nossas mãos entrelaçadas, me causando arrepios em todos os lugares possíveis.

- O que aconteceu com você? Você nunca foi assim comigo Ari, eu te fiz alguma coisa? - ele parece realmente preocupado, mas é incenação, eu não caio mais nessa.

- Aaaa você não sabe o que você fez? Vamos começar por você ter NAMORADA! - o sarcasmo era evidente na minha voz.

- Porque você me enganou, Justin? Porque você ficou comigo estando com ela? - nesse momento eu já batia com força em seu peito.

Ele nem se move.

Ele apenas segura meus pulsos com força me fazendo parar.

- Não tem motivos para ciúmes, agente não tá namorando porra - fecho os olhos com força, querendo realmente não ter ouvido aquilo.

Abro os olhos, e ele parece perdido, talvez... Arrependido?

- Claro, você tá certo. - ele agora parece confuso.

- Porque eu não passo de um sexo fácil para você, né Justin? - falo calmamente, eu não vou me alterar por ele.

- Ari...

- Não! Não fala mais nada Justin! Eu já ouvi o suficiente - corto o mesmo quando pensa em falar.

- Mas...

- Sai do meu quarto! Eu não quero ver você nem pintado de ouro! - corto o mesmo mais uma vez.

Sua face que antes exibia uma talvez preocupação agora exibe raiva.

Parece que eu cutuquei a onça com a vara curta meus amores.

- Filha? - nossa atenção e desviada para a porta trancada.

- O-oi mãe - merda se ela saber que o Justin tá aqui não vai ser nada bom.

- Está tudo bem? Pensei ter ouvido gritos.

Olho para Justin, que está com um sorriso perverso.

- Não faz nada, por favor - falo em desespero

- Filha, o que tá acontecendo? Tem alguém aí?

Justin vai em direção a porta, e vira para mim, o sorriso dele cresce.

Engulo em seco.

- Na-ada mãe, eu tô ensaiado para uma peça que vai ter no colégio. - meu tom de aflição é evidente.

Merda, oque o Justin vai fazer agora?

Se meus pais souberem que ele está aqui, a confiança que eles tem por mim vai ser totalmente quebrada.

Ele chega mais perto da porta, e me olha uma última vez.

Senhor me ajuda, meus pais vão me matar!

- Oh Ari - geme alto e começa a bater na porta.

Me engasgo com minha própria saliva.

- O que você pensa que está fazendo? - susurro.

- Filha, o que foi isso? -

- Oooh, eu vou gozar Ari, isso chupa bem gostoso. -

Ouço um baque do outro lado da porta e corro imediatamente para abri-la.

Justin puxa meu braço.

- Me solta! Seu Idiota! EU TE ODEIO! - solto toda a minha raiva.

Me solto do seu braço e caminho até a porta, mas me viro antes de abrir a mesma.

- Parabéns, você acaba de me matar. - falo com a cara fechada.

Ele dá de ombros e vai em direção a janela, logo pulando da mesma e saindo. Corvarde.

Abro a porta e vejo minha mãe.

Desmaiada.

Eu tô muito ferrada dessa vez.

***

Continua...




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